Phil Schiller, vice-presidente sênior de design da Apple, disse em um tribunal americano nesta sexta (3) que a Apple discutia fazer "coisas malucas" antes de vender o iPhone, como câmeras ou um carro, segundo o repórter do "New York Times" Nick Bilton.
Schiller está depondo em um dos numerosos processos judiciais em que a Apple enfrenta a Samsung.
Segundo o site da revista americana " Fast Company", um "iCar", como poderia ser chamado o bólido, era "algo mais sério que um devaneio."
Um carro feito pela Apple "teria, provavelmente, 50% do mercado", disse o membro do conselho da Apple Mickey Drexler, durante um evento organizado pela publicação. "Mas ele [Jobs] nunca o desenhou."
A violência em São Paulo entrou na era digital. Com foco nos paulistanos assustados pelos roubos e furtos na cidade, empresas de tecnologia investem em aplicativos para smarthphones que dão dicas de prevenção de assaltos e facilitam a realização de denúncias para autoridades.
Foi depois de ser abordado por bandidos armados, em plena luz do dia, na Vila Madalena (zona oeste) que o empresário argentino Luís Esnal, 38, teve a ideia de criar um tipo de ferramenta que ajudasse a população a checar o nível de segurança dos bairros da capital.
Assim nasceu o SafeCity SP, aplicativo disponível para Android e iOS, que mostra em mapa os bairros mais perigosos da cidade e alerta o usuário de problemas específicos da região pesquisada. Além disso, por meio de entrevistas feitas com especialistas em segurança, a ferramenta instrui o que fazer em relação aos problemas indicados.
Os dados exibidos na tela do celular são produto do cruzamento de dados entre estatísticas oficiais e relatos de integrantes da comunidade de cada bairro.
"Com essas informações, as pessoas podem se sentir mais no controle da situação, produzindo assim uma sensação de segurança", disse Esnal, que vive na capital há 15 anos.
Seguindo a mesma linha do SafeCity SP, um grupo de pesquisadores do nordeste criou o WikiCrimes OpenGovSP. Utilizando o banco de dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o aplicativo mostra onde foram registrados crimes e indica a delegacia mais próxima.
O professor Vasco Furtado, coordenador do grupo de pesquisas que criou o aplicativo, afirma que ainda não é possível ampliar a iniciativa para outras cidades do Brasil porque apenas São Paulo tem os dados disponíveis para o público. "Apesar de ainda ter uma postura tímida na liberação de dados, a cidade é vanguardista em comparação com o restante do país", afirmou Furtado.
DENÚNCIA
Já para os paulistanos que querem contribuir com o aumento de segurança na cidade há uma série de aplicativos que auxiliam no envio de denúncias sobre irregularidades nas linhas do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O SMS-Denúncia é um deles. A ferramenta facilita o preenchimento dos campos obrigatórios das mensagens de texto que são enviadas para as companhias de transporte. "Infelizmente, às vezes o trajeto do paulistano não é tão sossegado quando ele gostaria", explicou Vanessa Sabino, criadora do aplicativo, que é grátis.
De acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, as informações enviadas pelos passageiros são importantes porque permitem que as equipes de segurança atuem de imediato na verificação dos fatos.
Na CPTM é possível enviar denúncias por SMS desde 2008, enquanto no Metrô o serviço está disponível desde o ano passado. De janeiro a junho de 2012, mais de 36 mil denúncias foram recebidas pelo Metrô dessa maneira.
SERVIÇO
SafeCity SP: US$ 2,99, disponível na App Store
WikiCrimes OpenGov SP: US$ 0,99, disponível na App Store; R$ 2,33, no Google Play
SMS Denúncia: grátis, disponível no Google Play
Aproveitando a passagem do fundador do Partido Pirata da Suécia Rick Falkvinge pelo Brasil, os fundadores da "filial" brasileira lançaram a agremiação durante evento em Recife, neste domingo (29).
"Os grupos de trabalho que já haviam sido formados na internet vão refinar os documentos necessários e vamos realizar nossa primeira assembleia geral", diz Alexsandro Albuquerque, 37, coordenador da convenção que fundará o partido.
Realizadas as discussões, o grupo passará a coletar as necessárias assinaturas --físicas e com dados eleitorais de cada um dos apoiadores-- para que sejam levadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para uma sigla ser assinalada.
Cerca de 480 mil assinaturas são necessárias. Por meio do seu site, o partido está pedindo doações.
"Não podemos simplesmente recorrer a um deputado, um senador, e pedir que eles nos ajudem. Precisamos estar no Poder Legislativo", diz Leandro Chemalle, 33, um dos fundadores.
O encontro dos piratas acontece na Escola Politécnica de Pernambuco, na capital do Estado nordestino.
A exemplo de legendas "piratas" fundadas em países como Suécia e Argentina, o partido defende, segundo seus organizadores brasileiros, valores como liberdade de troca de informações na internet e respeito à privacidade.
A violência em São Paulo entrou na era digital. Com foco nos paulistanos assustados pelos roubos e furtos na cidade, empresas de tecnologia investem em aplicativos para smarthphones que dão dicas de prevenção de assaltos e facilitam a realização de denúncias para autoridades.
Foi depois de ser abordado por bandidos armados, em plena luz do dia, na Vila Madalena (zona oeste) que o empresário argentino Luís Esnal, 38, teve a ideia de criar um tipo de ferramenta que ajudasse a população a checar o nível de segurança dos bairros da capital.
Assim nasceu o SafeCity SP, aplicativo disponível para Android e iOS, que mostra em mapa os bairros mais perigosos da cidade e alerta o usuário de problemas específicos da região pesquisada. Além disso, por meio de entrevistas feitas com especialistas em segurança, a ferramenta instrui o que fazer em relação aos problemas indicados.
Os dados exibidos na tela do celular são produto do cruzamento de dados entre estatísticas oficiais e relatos de integrantes da comunidade de cada bairro.
"Com essas informações, as pessoas podem se sentir mais no controle da situação, produzindo assim uma sensação de segurança", disse Esnal, que vive na capital há 15 anos.
Seguindo a mesma linha do SafeCity SP, um grupo de pesquisadores do nordeste criou o WikiCrimes OpenGovSP. Utilizando o banco de dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o aplicativo mostra onde foram registrados crimes e indica a delegacia mais próxima.
O professor Vasco Furtado, coordenador do grupo de pesquisas que criou o aplicativo, afirma que ainda não é possível ampliar a iniciativa para outras cidades do Brasil porque apenas São Paulo tem os dados disponíveis para o público. "Apesar de ainda ter uma postura tímida na liberação de dados, a cidade é vanguardista em comparação com o restante do país", afirmou Furtado.
DENÚNCIA
Já para os paulistanos que querem contribuir com o aumento de segurança na cidade há uma série de aplicativos que auxiliam no envio de denúncias sobre irregularidades nas linhas do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O SMS-Denúncia é um deles. A ferramenta facilita o preenchimento dos campos obrigatórios das mensagens de texto que são enviadas para as companhias de transporte. "Infelizmente, às vezes o trajeto do paulistano não é tão sossegado quando ele gostaria", explicou Vanessa Sabino, criadora do aplicativo, que é grátis.
De acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, as informações enviadas pelos passageiros são importantes porque permitem que as equipes de segurança atuem de imediato na verificação dos fatos.
Na CPTM é possível enviar denúncias por SMS desde 2008, enquanto no Metrô o serviço está disponível desde o ano passado. De janeiro a junho de 2012, mais de 36 mil denúncias foram recebidas pelo Metrô dessa maneira.
SERVIÇO
SafeCity SP: US$ 2,99, disponível na App Store
WikiCrimes OpenGov SP: US$ 0,99, disponível na App Store; R$ 2,33, no Google Play
SMS Denúncia: grátis, disponível no Google Play
Aproveitando a passagem do fundador do Partido Pirata da Suécia Rick Falkvinge pelo Brasil, os fundadores da "filial" brasileira lançaram a agremiação durante evento em Recife, neste domingo (29).
"Os grupos de trabalho que já haviam sido formados na internet vão refinar os documentos necessários e vamos realizar nossa primeira assembleia geral", diz Alexsandro Albuquerque, 37, coordenador da convenção que fundará o partido.
Realizadas as discussões, o grupo passará a coletar as necessárias assinaturas --físicas e com dados eleitorais de cada um dos apoiadores-- para que sejam levadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para uma sigla ser assinalada.
Cerca de 480 mil assinaturas são necessárias. Por meio do seu site, o partido está pedindo doações.
"Não podemos simplesmente recorrer a um deputado, um senador, e pedir que eles nos ajudem. Precisamos estar no Poder Legislativo", diz Leandro Chemalle, 33, um dos fundadores.
O encontro dos piratas acontece na Escola Politécnica de Pernambuco, na capital do Estado nordestino.
A exemplo de legendas "piratas" fundadas em países como Suécia e Argentina, o partido defende, segundo seus organizadores brasileiros, valores como liberdade de troca de informações na internet e respeito à privacidade.