Atualmente a maior ameaça ao reinado do Internet Explorer, da Microsoft, o Mozilla Firefox está mais rápido.
Com a versão 3.5 no navegador gratuito, lançada na semana passada, melhorou a velocidade do carregamento de páginas e o desempenho de aplicativos on-line, como o Gmail.
Outro recurso novo é a navegação privativa --função que já é oferecida nas versões mais recentes de seus concorrentes (Internet Explorer, Google Chrome e Safari, da Apple).
Na navegação privativa, o Firefox não armazena rastros como histórico de páginas visitadas, lista de downloads e arquivos temporários. Para ter acesso a essa funcionalidade, clique em Ferramentas e em Iniciar navegação privativa.
Uma novidade imediatamente perceptível é o botão com um símbolo de adição (+), para abrir novas abas.
Por padrão, a barra de abas fica sempre visível no Firefox 3.5, mesmo quando há apenas uma ou nenhuma página aberta --o que não acontecia na versão anterior, a 3.0.
A mudança pode desagradar especialmente os usuários de netbooks, laptops ultraportáteis em que todo espaço é valioso devido às telas diminutas e de baixa resolução.
Para fazer com que a barra só apareça quando há mais de uma aba aberta, clique em Ferramentas e em Opções. Na categoria Abas, desmarque o item Sempre exibir a barra de abas.
Melhorou, na versão 3.5, a compatibilidade do Firefox com os padrões de desenvolvimento da rede --conjunto de parâmetros a serem seguidos por criadores de sites para que estes apareçam da mesma forma nos diferentes navegadores.
No teste Acid3, que mede essa capacidade, o Firefox 3.5 faz 93 de 100 pontos possíveis, ante 71 da versão anterior.
A lista completa de novos recursos do Firefox 3.5 pode ser vista, em português, em www.mozilla.com/pt-BR/firefox/3.5/releasenotes.
Para baixá-lo, vá a www.getfirefox.com. Há versões para Windows, Mac OS X e Linux. Se você tem uma versão anterior, clique em Ajuda e em Verificar atualizações.
Um dos trunfos do Firefox é a grande oferta de complementos (ou extensões) gratuitos, que podem acrescentar novas funções ao navegador.
Embora boa parte das extensões mais populares já seja compatível com a versão 3.5, algumas podem parar de funcionar se você instalá-la.
A Oi começou a realizar nesta semana o desbloqueio gratuito de minimodens usados para conexão à internet móvel por rede 3G, seguindo uma estratégia que já usa para os celulares. Com isso, a operadora consegue "fisgar" clientes de outras empresas sem que o consumidor tenha de pagar por um novo aparelho.
O desbloqueio estará disponível em lojas da Oi no Nordeste e parte do Norte e Sudeste. No Estado de São Paulo, onde três lojas realizarão o procedimento, a operadora ainda não oferece conexão por 3G para pessoas físicas --há planos de lançar o serviço, mas ainda não há previsão para que isso ocorra.
De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o desbloqueio dos minimodens segue a mesma regra usada para os celulares.
Segundo as diretrizes que entraram em vigor no ano passado, as operadoras podem vender aparelhos bloqueados quando oferecerem benefícios ao usuário na compra do aparelho. O bloqueio não pode durar mais que um ano.
A Oi empreende uma campanha publicitária agressiva a respeito do assunto, causando inclusive brigas judiciais. No ano passado, a Claro chegou a obter na Justiça uma liminar que proibia a Oi de veicular uma campanha que supostamente incentivava a realização do procedimento em celulares.
Em nota, a Claro afirma que "todos os modems e aparelhos que comercializa hoje são passíveis de desbloqueio". A empresa também informa que oferece o serviço Claro Teste, em que o usuário que tiver um modem 3G compatível com sua rede pode aderir a um plano da operadora sem precisar ficar preso a um contrato de fidelização. TIM e Vivo não comentaram o assunto.
Fotografias são estáticas, mas é possível colocá-las em movimento criando slideshows --apresentações automatizadas com animação.
Uma alternativa dedicada, para Windows, é o Photozig Albums Express, que automatiza a tarefa de criar slideshows e gravá-los em CDs ou DVDs, que você pode usar para presentear amigos e parentes.
O programa está disponível para download gratuito em www.photozig.com.
Programas e sites sequenciam fotografias em formato de apresentação de slides
O Movie Maker, editor de vídeo do Windows, também pode ser usado para essa tarefa.
Clique em Arquivo e em Importar para Coleções. Localize a pasta onde estão armazenadas as fotos, selecione-as e clique em Importar.
Elas ficarão no espaço Coleção, no centro da tela. Arraste as imagens de lá para a linha de tempo Vídeo. Lá, você pode aplicar transições e efeitos nas imagens.
Ao final do processo, salve o vídeo clicando em Arquivo e em Salvar Arquivo de Filme.
Na rede
Se a ideia é compartilhar slideshows com amigos na rede, uma boa opção é o Slide (www.slide.com). Você se cadastra e começa a adicionar imagens, que podem estar no seu computador, no Flickr e em redes sociais como MySpace e Facebook.
O site oferece molduras, músicas e formatos como quebra-cabeça, bolhas, coração e colagens. Há também efeitos, como imagens em preto e branco.
Você pode adicionar os slideshows a sites como Orkut, MySpace, Blogger e Facebook.
Profissionais das áreas de cinema e vídeo revelam como começaram suas carreiras e que programas de edição costumam usar. A Folha conversou com três deles.
Eliza Capai trabalha como free-lancer e edita conteúdos variados para TVs e documentários. "Comecei com o Adobe Premiere. Hoje em dia uso Final Cut", diz.
Arquivo pessoal
O cineasta Daniel Augusto, que edita seus projetos autorais no programa Final Cut, que considera como "simples e eficaz"
"A cada dia os programas ficam mais simples. Mesmo os profissionais vão ficando mais intuitivos. A molecada que começa hoje tem acesso muito mais rapidamente a programas que resolvem a edição e a formatos de gravação mais simples."
De março a setembro do ano passado, Eliza viajou do Panamá a Nova York realizando uma série sobre a América Central. "Em uma mochila de seis quilos, eu tinha o equivalente a uma produtora. Editava o material de onde estivesse e enviava por FTP para as emissoras de TV", diz.
"O que eu achava mais fantástico era que ia para as cidades, produzia e gravava e, na hora de editar, escolhia o lugar mais bonito e sentava lá. Já editei na base de um vulcão na Nicarágua. Abria o laptop, só precisava de energia elétrica e começava meu trabalho", afirma.
O resultado da viagem você confere em www.tal.tv/central-artes.asp.
Daniel Guarda começou a trabalhar com vídeos em 2001, por conta de um trabalho da faculdade de comunicação audiovisual. Um amigo dele tinha um computador G3, da Apple, com o iMovie, software de edição de vídeo, instalado.
"Foi bom porque aprendi alguns termos técnicos e alguns macetes de linguagem, em casa mesmo, de uma forma divertida e interessante. Isso me ajudou a, mais adiante, ter facilidade para entender o funcionamento de softwares profissionais."
Depois de formado, Guarda passou a mexer no Final Cut. Em casa, usa a versão Pro. Na produtora em que trabalha, usa o Avid Express.
"Ambos têm seus pontos positivos e negativos. O Final tem um layout mais bonito e agradável, além de ter uma linha do tempo mais flexível para manipulação. Já o Avid tem um sistema de aplicação de fade e outros efeitos muito mais práticos, além de permitir tratar as cores da imagem quase como em um programa de finalização."
Experimentos
Daniel Augusto, diretor de cinema e televisão, costuma usar o Final Cut em trabalhos autorais. "É [um programa] simples e eficaz. Qualquer um pode operá-lo. Os programas evoluíram muito. Antes você gastava horas para fazer pouco. Agora tudo é rápido", afirma. "A questão mais complexa para quem deseja operar é saber as linguagens do cinema e da televisão."
Augusto dispensou editor em seu curta "She´s Lost Control". "É um trabalho que eu escrevi, assumi a direção e tive minha esposa como atriz principal. É, portanto, um trabalho autoral. Assim, não fazia sentido outra pessoa editar: eu mesmo editei, sozinho."
A Microsoft disponibilizou a versão beta (de testes) do Bing, nova ferramenta de buscas da internet, no Brasil desde a segunda-feira (1º).
O Bing estará disponível para todos os países do mundo até amanhã, segundo informou a empresa.
A ferramenta de buscas usa nova abordagem a partir de mecanismos intuitivos, naquilo que se convencionou como "busca semântica", que promete interpretar as palavras-chave digitadas pelo internauta. A ideia, segundo a empresa, é dar acesso ao melhor do conhecimento disponível na internet.
O novo serviço está localizado no http://www.bing.com.
Veja, abaixo, algumas dicas para testar o Bing com todas as funcionalidades.
Para mudar o país, basta ir ao canto superior direito e clicar na nação indicada, a fim de alterá-la (por exemplo, caso esteja configurado em "Brasil", o sistema pode ser alterado para "United States - English").
Quanto ao idioma: para que ele seja português, clique em "Extras", seguido por "Preferências" e mude, em "Display" para "Portuguese (Brazil)".
Para uma experiência de busca que contenha resultados em idiomas distintos, certifique-se que o "Search language" esteja categorizado em qualquer idioma.
Escolha a sua cidade. Para ver a funcionalidade completa, utilize uma cidade nos EUA. As cidades no Brasil ainda têm experiências limitadas.
Para encontrar os resultados mais relevantes no Brasil, logo após as palavras digitadas, deve-se usar loc:br. Desta forma, as buscas ficam restritas a páginas brasileiras.
Consulte as ferramentas de filtragem fornecidas pelo Bing. As que mantêm facilidade de buscas são Auto Suggest, Best Match, Deep Links, Instant Answers e Document Preview.
Para resultados mais organizados, pode-se utilizar a Explore Pane, Quick Tabs, Session History e Video Search.
Nas pesquisas de nicho, é possível navegar pelas ferramentas verticais --Shopping, Travel, Local, Health.
Segundo comunicado da empresa, o Bing está em fase beta na maioria dos mercados internacionais. Ainda não há data prevista para o lançamento das versões locais das funcionalidades da ferramenta de buscas.