Gerações de crianças correm o risco de ficar viciadas em TV, computador e outros aparelhos eletrônicos, alertou um especialista britânico.
Durante uma conferência do Royal College of Paediatrics and Child Health que aconteceu nesta semana em Glasgow, na Escócia, o psicólogo Aric Sigman pediu aos pais que retomem o controle de seus lares.
Ele recomendou que a idade mínima para a primeira exposição da criança a uma tela seja de três anos de idade.
"Ser um pai passivo em relação às novas mídias é uma forma de negligência e não atende aos interesses das crianças."
Em sua pesquisa, Sigman coletou e analisou resultados de estudos em áreas como cardiologia, neurofarmacologia e obesidade infantil.
Segundo o especialista, quando completar sete anos, uma criança nascida hoje terá passado o equivalente a um ano inteiro, 24 horas por dia, em frente a alguma tela.
Altos índices de exposição às telas quando a criança é pequena tendem a resultar em um estilo de vida com maior exposição às telas na vida adulta, disse.
Sigman citou também estudos que associaram o hábito de ver TV ou de outras telas a riscos maiores de a pessoa desenvolver diabetes e doenças cardiovasculares.
Enfermidades que, por sua vez, estão relacionadas a maiores índices de mortalidade.
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS
Durante a palestra, Sigman citou estudos demonstrando que os estímulos enviados pela tela levam à liberação do neurotransmissor dopamina no cérebro da pessoa que a assiste.
Sabe-se, por exemplo, que os índices da substância sobem rapidamente no cérebro de pessoas que jogam videogames.
"A dopamina está fortemente associada à sensação de prazer e tem papel fundamental na formação e manutenção de vícios", disse Sigman.
Ele explicou que a herança genética de um indivíduo influencia a forma como a dopamina é produzida e usada em seu organismo.
Portanto, a suscetibilidade de uma pessoa à dependência e a vícios também tem um componente genético.
Por outro lado, disse Sigman, períodos prolongados jogando games podem produzir alterações neurológicas de longo prazo nos cérebros das crianças. Essas alterações se assemelham aos efeitos da dependência por substâncias.
"Aumentar a liberação diária de dopamina em reação a horas na frente de jogos de computador e outras telas está se tornando uma possibilidade real, com consequências sérias", alertou.
PAPEL PATERNO
Estudos europeus revelaram que muitos pais com crianças pequenas não têm regras formais sobre a quantidade de horas que os filhos podem passar em frente à TV ou no computador.
No Reino Unido, adolescentes passam hoje em média 6,1 horas por dia em frente a uma tela. Este índice está subindo.
Crianças britânicas entre 10 e 11 anos têm hoje acesso a cerca de cinco telas em suas casas, e com frequência assistem a duas ou mais telas simultaneamente.
De acordo com as estatísticas, pais que mantêm altos índices de interação com telas (como iPads e iPhones) na presença de seus filhos tendem a influenciá-los a adotar comportamentos semelhantes.
RECOMENDAÇÕES
Para evitar os riscos de uso excessivo de telas e dependência, Sigman e seus colegas sugerem que a idade mínima para a primeira exposição da criança às telas seja aos três anos.
Os especialistas recomendam ainda diminuir a frequência e duração dos períodos de exposição e reduzir a disponibilidade das telas, especialmente no quarto.
Os pais também devem ficar conscientes de que seus próprios hábitos vão influenciar os hábitos de seus filhos.
Em entrevista à revista "Veja" desta semana, o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, revela o desejo de investir no Brasil e dá detalhes sobre a fundação da rede social.
Avesso à badalação, segundo a revista, Saverin, 30, disse não gosta de exibir sua privacidade no Facebook. O que contradiz reportagem do " Wall Street Journal", publicada no começo de mês, que traçou o perfil do brasileiro de boêmio, que adora festas regadas a champagne e mulheres.
Vivendo em Cingapura desde 2009, Saverin dividia até pouco tempo atrás apartamento com um amigo.
Com um patrimônio estimado em mais de US$ 3 bilhões após a abertura de capital do Facebbok, Eduardo Saverin disse que pretende investir no Brasil e que chegou a trocar e-mails com o empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX, "mas que ainda não descobriu uma porta de entrada no país".
Sobre "A Rede Social", filme que conta a origem do Facebook, Saverin disse à revista que é um amontoado de ficções. Nega que tenha arremessado um notebook em cima de Mark Zuckerberg e diz que não tem ressentimento do ex-amigo.
No Brasil, uma em quatro páginas vistas na internet eram do Facebook e, no país, os internautas gastam cerca de 24 minutos na rede social a cada visita.
Facebook prevê risco para investidor com anúncios, apps e processos
Os dados são da empresa de pesquisa Experian Marketing Services, que, aproveitando a oferta pública de ações do Facebook, realizada nessa sexta-feira (18), reuniu informações no Brasil e nos Estados Unidos sobre o site.
Veja abaixo sete fatos curiosos sobre a rede social:
NÚMERO 1
O Facebook.com é a principal rede social nos mercados EUA, Canadá, Reino Unido, Brasil, França, Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong e Cingapura.
RANKING
O Facebook é o site mais acessado nos EUA, Canadá, Nova Zelândia, Hong Kong e Cingapure. O Facebook está em segundo lugar no ranking do Reino Unido, Brasil, França e Austrália. A rede tornou-se o n° 1 no ranking dos sites mais acessados nos EUA em 9 de março de 2010. No Brasil, o Facebook foi o site com maior participação em visitas pela primeira vez no dia 1º de abril de 2012, com 10,52% das visitas neste dia, mas fechou o mês de Abril na 2ª posição (9,76%).
VISITAS
Nos Estados Unidos, o Facebook recebeu 9% de todas as visitas da internet em abril de 2012. No Brasil, 9,76%. O Facebook recebeu 27,08% de visitas no Brasil em abril de 2012. Nos Estados Unidos, foram mais de 400 bilhões de visitas do início do ano até agora.
GIGANTEM
1 em cada 5 páginas vistas nos Estados Unidos foi o Facebook. No Brasil, no mês de abril, 1 em 4 quatro páginas vistas pelo usuário de internet pertenciam à rede social (27,08%).
TEMPO GASTO NA REDE
O tempo médio de visitas no Facebook é 20 minutos nos EUA. Em abril de 2012, o Facebook teve 24 minutos e 23 segundos de tempo médio de visitas no Brasil.
NO TOPO DAS BUSCAS
O termo facebook é o mais buscado nos EUA e tem sido nos últimos três anos, desde a semana terminada em 18 de julho de 2009. No Brasil, o termo facebook foi o termo mais buscado do ano em 2011. Termos relacionados ao Facebook foram 4 das 10 buscas mais realizadas nos EUA nas 4 semanas terminadas em 12 de maio de 2012. No Brasil, 2 das top 10 buscas no mesmo período foram relacionadas ao termo.
SP E RJ
No Brasil, apenas São Paulo e Rio de Janeiro somados corresponderam a 50,11% das visitas no período de 12 semanas terminadas em 12 de maio de 2012. A região Sudeste teve 59,04% das visitas à rede social, seguida de Sul (17,18%), Nordeste (11,95%), Centro Oeste (8,08%) e Norte (3,75%) no mesmo período. Nos EUA, 10 estados são responsáveis por 52% das visitas ao Facebook --Califórnia, Texas, Nova York, Flórida, Illinois, Pensilvania, Ohio, Michigan, Georgia e Carolina do Norte --baseado na média do início do ano até agora.
A Apple planeja usar até o fim do ano somente energia renovável no principal centro de processamento de dados da companhia, no Estado norte-americano da Carolina do Norte. A medida representa um passo da empresa para minimizar as preocupações ambientais com a rápida expansão de centrais de servidores.
Nesta quinta-feira, a Apple disse que está construindo duas centrais de energia solar na região de Maiden, na Carolina do Norte, com capacidade para fornecer até 84 milhões de kWh por ano.
A Apple vai usar painéis solares da SunPower. No fim deste ano, a companhia também planeja construir uma central menor de energia de biogás.
O barco VDC2, que nasceu de uma parceria entre INP (Instituto Náutico de Paraty) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), tem duas baterias alimentadas somente por energia solar e que somam 1 kWh, o equivalente a mais de 500 baterias comuns.
"Fizemos um cálculo e constatamos que nossas baterias equivalem a 520 baterias de 9 volts", diz o diretor do projeto solar do INP, Allan Reid, ao mostrar o par de módulos que fica escondido no casco direito do catamarã.
A função de tais baterias é armazenar a energia luminosa que vem do sol e que é convertida pelas placas fotovoltaicas. "A capacidade [das baterias] desta embarcação é limitada por regras de competição, mas o VDC1, nosso outro barco solar, chega a navegar por quatro horas em escuro total", diz.
O VDC2 ficou em segundo lugar durante a primeira etapa de 2012 do DSB (Desafio Solar Brasil), que aconteceu entre 17 e 24 de março em Florianópolis e teve a participação de 14 equipes.
Responsável por pilotar o barco durante a competição, Nayan Victor Silva de Souza, 18, afirma que o time do INP já está se preparando para a próxima etapa, que acontece em Paraty no mês de outubro. "Vamos mudar bastante coisa no barco. Somos a melhor equipe; vamos ganhar com certeza", diz.
Souza integra há oito anos a equipe do INP, projeto que tem como objetivo oferecer formação técnica aos moradores da cidade. "Comecei como aluno de vela e, hoje, sou instrutor", conta. Mas seus colegas afirmam que não é pela experiência que ele é o piloto: seu baixo peso (57 kg, segundo ele) representa uma vantagem competitiva.
Segundo Reid, que também é professor do Núcleo Náutico da UFRJ, o custo do barco foi de R$ 15 mil, excluindo-se o valor dos painéis voltaicos, que foram financiados pela FINEP, um fundo do Ministério da Ciência. O docente conta que cada uma das seis placas solares que tem o VDC2 vale R$ 800.
O barco está exposto na Virada Digital, evento que ocorre entre os dias 10 e 13 deste mês, em Paraty (RJ).
TÁXI SOLAR
Um projeto de barco para transporte humano com motor totalmente alimentado por energia solar estará pronto entre dezembro deste ano e março do ano que vem, segundo Reid.
"Estamos investindo bem mais [que nos barcos de competição], mas, como criar uma empresa e regularizar uma embarcação com fim comercial leva muito tempo, ainda vai demorar", diz. Reid não quis divulgar quanto o novo projeto está custando.
O professor acredita na viabilidade comercial do transporte hidroviário baseado em energia solar. "[Transporte sustentável] é uma necessidade para que a raça humana sobreviva", diz.