O governo da Índia apresentou neste domingo a nova versão do tablet mais barato do mundo, o Aakash 2.0, que inclui uma série de melhoras e será vendido a um preço subsidiado a cerca de 220 milhões de estudantes do país nos próximos cinco anos.
Segundo um comunicado oficial, a versão atualizada do Aakash (que significa "céu", em sânscrito) foi apresentada pelo presidente indiano, Pranab Mukherjee, em cerimônia realizada em Nova Déli por causa do Dia Nacional da Educação.
O tablet tem um processador de 1GHz, 512 MBytes de memória RAM, uma tela de 7 polegadas e uma bateria de três horas de duração nominal. O preço inicial é de 1.130 rúpias (cerca de R$ 42) para os estudantes indianos, e exatamente o dobro no mercado, o que representa um custo quase idêntico ao da primeira versão, lançada no final de 2011.
O aparelho foi desenvolvido pela companhia britânica Datawind, que controla a indo-canadense Suneet Singh Tuli, em colaboração com o Instituto Indiano de Tecnologia de Mumbai.
As autoridades indianas ofereceram durante o último ano cursos de formação a um total de 15 mil professores de 250 escolas e institutos do gigante asiático para que possam utilizar o tablet em suas aulas.
Em sua estreia, em 2011, o Aakash recebeu centenas de milhares de pedidos em poucas semanas, inclusive de países estrangeiros, embora em seguida tenham surgido críticas negativas quanto ao rendimento do tablet.
Os celulares podem ser adaptados e receber pagamentos diretamente dos cartões. Os plásticos atingiram no ano passado 173,2 milhões de unidades de crédito e 266,3 milhões de débito, segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).
Apesar dos números expressivos, aproximadamente 3 milhões de empresas ainda não aceitam cartões de crédito ou débito, segundo o Sebrae, que acompanha a tendência e monitora os dados das duas maiores credenciadoras de cartões.
"Se somarmos esse número à quantidade de microempreendedores individuais no país, podemos estimar que existe um mercado potencial para a captura de cartões [seja por máquina, seja por celular] de cerca de 5 milhões de empresas", diz Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae Nacional.
E, com a proximidade dos eventos esportivos que o Brasil sediará, esse número deve aumentar. Pesquisa da Visa mostrou que, durante a Copa do Mundo de futebol realizada na África do Sul, em 2010, o turismo estrangeiro promoveu aumento de 70% na utilização do cartão.
"Ou seja, estamos falando em oportunidades de negócios para os que aceitam cartão de crédito e para quem disponibilizar a captura via mobile ao turista estrangeiro que virá", afirma Santos.
ACOPLADO
A GoPay tem um sistema em que o usuário recebe um dispositivo para leitura do cartão, que é acoplado ao celular ou ao tablet e permite que eles sejam usados como uma máquina convencional.
Para usar a tecnologia, é necessário que o vendedor tenha um smartphone com sistema operacional IOS ou Android e conexão Wi-Fi ou 3G para autorizar as transações. O cliente não precisa de celular. "Há uma taxa de habilitação e cobrança sobre a transação", diz Marcus Schultz, cofundador da GoPay.
Segundo o executivo, já existem cem estabelecimentos credenciados usando o seu sistema no Brasil.
Um deles é a Trix Store, marca de roupas que atende clientes no atacado e varejo em São Paulo. Criada em novembro de 2011 por duas sócias, aceitava como forma de pagamento apenas dinheiro, cheque e depósito bancário.
"Mas isso não era bom, pois limitava nossos negócios", afirma Gabriela Paiva, 23, uma das sócias.
Para resolver a deficiência, elas procuraram as empresas de cartões tradicionais, mas acharam altas as taxas cobradas e o aluguel da máquina, além de terem considerado grande a burocracia para começar a usar o sistema.
Em abril, começaram a usar a solução da GoPay. "Passamos a fazer 80% das nossas vendas no varejo pelo cartão."
Para ela, a ação também incentivou as pessoas a comprar mais, pela possibilidade de parcelar as vendas. "O valor médio gasto por cliente subiu R$ 112 desde que começamos a usar o sistema."
(ANDRÉ ZARA)
Como a maioria das mulheres, Tina Hines, 44, tem seu tamanho (no caso, 36), mas tem também uma lista de roupas que caem bem para ela.
Bolsos laterais não funcionam (fazem seus quadris parecer largos demais). Usar frente única para ela é difícil (Tina precisa de sutiã). E ela gosta de um pouco de lycra que acentue suas curvas.
A despeito de saber tudo isso, ao fazer compras pela internet ela continua sem saber como escolher. As modelos em geral são magérrimas e não têm seios grandes --bem diferentes dela.
Agora, o site Rent the Runway vem oferecendo uma solução para mulheres como Hines, ao substituir as modelos por mulheres normais e permitir que as buscas levem em conta a idade, altura, peso e até tamanho de busto das modelos, para ver que cara o vestido tem em alguém com um corpo parecido.
A abordagem do site é o mais novo exemplo de grupos varejistas rejeitando a ideia de que as mulheres fantasiam ao comprar.
Em lugar disso, eles estão oferecendo realidade, atendendo a mulheres que estão cansadas de Photoshop, fotos retocadas e da dor de cabeça de ter de devolver roupas de diferentes tamanhos. Nos EUA, a Me-Ality, por exemplo, instala scanners em shoppings para que as mulheres saibam como comparar o tamanho de seus corpos ao das roupas nas lojas.
Mas a Rent the Runway está indo além. Os usuários do site podem publicar fotos usando as roupas da marca --o site aluga vestidos e acessórios por alguns dias.
E as mulheres podem mencionar altura, peso e tamanho de busto nas resenhas que fazem sobre as roupas da loja.
As visitantes também podem realizar buscas por mulheres com corpos semelhantes aos seus, fazer perguntas a outros compradores e escolher ver apenas fotos de mulheres reais, e não modelos, vestindo as roupas.
Desde que passou a permitir a publicação de fotos, o site constatou que o volume de compras entre as visitantes que clicaram em fotos de mulheres reais era duas vezes mais alto do que entre os compradores que optaram pelas fotos de modelos.
"As mulheres são inteligentes: você sabe que Gisele Bündchen é linda, mas também sabe que não se parece com ela", diz Jennifer Hyman, presidente-executiva e cofundadora da Rent the Runway, criada em 2009.
Laura Sartori, 24, diz confiar nas fotos postadas por outras usuárias para descobrir o que funciona para mulheres altas como ela.
"Eu tenho uma indicação melhor de que cara o vestido terá em mim, porque não se trata de uma foto perfeita ou de uma modelo perfeita."
Ela vem postando resenhas e fotos e não viu problemas em revelar detalhes como peso. "Sei que isso ajuda e por isso não me incomodo", diz.
LUXO E SONHO
Mas essa opção pelas imagens reais pode perturbar algumas das marcas de luxo.
"Quando você apresenta uma marca de luxo, o que importa não é ser acessível, mas, sim, o sonho", diz Marc Beckman, fundador da Designers Management Agency, que negociou contratos para estilistas como Oscar de La Renta e Stella McCartney.
Embora usar fotos de usuárias com roupas da marca possa fazer sentido para lojas de preço médio, não funciona no segmento de luxo.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
A Microsoft investirá R$ 200 milhões na construção de seu primeiro laboratório de tecnologia no Brasil, que contará com centro de desenvolvimento do Bing, sua ferramenta de busca, e com uma "aceleradora" de empresas.
O anúncio foi feito por executivos da companhia americana nesta quarta-feira (7), em evento no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília.
O laboratório, chamado ATL Brasil (Advanced Technology Center, em inglês), será erguido num edifício histórico na zona portuária do Rio, que será reformado pela empresa.
O objetivo da Microsoft é transformar o Brasil num de seus polos de desenvolvimento de novos produtos no mundo, aos moldes dos existentes na Alemanha, em Israel e no Egito.
"Esse investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação demonstra nosso comprometimento com a América Latina e com o Brasil em particular", afirmou Hernán Rincón, presidente da Microsoft na América Latina.
Segundo o ministro Marco Antônio Raupp (Ciência e Tecnologia), o governo começou a negociar o projeto com a Microsoft há mais de um ano.
Em janeiro, a empresa já havia anunciado investimentos de R$ 10 milhões para a construção de um espaço em São Paulo, onde os clientes podem conhecer e testar os produtos e as soluções de tecnologia da Microsoft.
A companhia, que possui 14 escritórios no país, pretende ainda firmar parcerias com governos locais para desenvolver projetos de empreendorismo em seis Estados do país, com o objetivo de dar suporte a novas empresas de tecnologia.
Segundo Henrique Malvar, cientista-chefe da Microsoft Research, divisão que coordena os laboratórios de tecnologia, a empresa investe US$ 9 bilhões em pesquisa por ano no mundo.
"Com o laboratório, o acelerador de empresas e parcerias com universidades do país, traremos os investimentos da Microsoft no Brasil para outro nível", afirmou Malvar.
O lançamento do novo iPad mini da Apple, nesta sexta-feira (2), atraiu multidões menores de Sidney a Nova York do que atraíram lançamentos de produtos anteriores da empresa.
O novo tablet da companhia não teve o lançamento marcado pelas longas filas de consumidores esperando horas e até dias para comprar os produtos.
A proliferação de dispositivos rivais comparáveis tem minado algum interesse pelo dispositivo, que custa mais do que os aparelhos rivais do Google e Amazon.
Algumas centenas de pessoas estavam na fila da Apple na Quinta Avenida, em Nova York, dias depois que a cidade foi atingida pelo furacão Sandy, uma das maiores tempestades já ocorridas nos Estados Unidos.
Em Amsterdã, duas horas após a abertura da loja da Apple, parecia um dia típico, sem filas do lado de fora da porta.
Cerca de 50 pessoas aguardavam a abertura loja da Apple em Sidney, Austrália, onde no passado a fila havia se estendido por vários quarteirões quando a empresa lançou novos iPhones.
Havia filas de cem pessoas ou mais fora das lojas da Apple em Tóquio, no Japão, e Seul, na Coreia do Sul, quando o dispositivo foi colocado à venda, mas quando a loja em Hong Kong abriu parecia que a equipe superava o número daqueles que esperavam na fila.
O iPad mini marca a primeira incursão da Apple no segmento de tablets menores e a mais recente ação em uma guerra global de dispositivos móveis com o Google, cujo software Android roda em tablets de diversos fabricantes, a Amazon e a Microsoft.
PAÍSES
O iPad mini chega nesta sexta aos Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Bulgaria, Canadá, Cingapura, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hong Kong, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Liechtenstein, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Porto Rico, República Checa, Romênia, Suécia, Suíça e Reino Unido.