Startup apoiada pela Algar oferece soluções de call center com inteligência artificial e mensalidades a partir de R$ 199,00
Um dos principais desafios das pequenas e médias empresas é assegurar atendimento de boa qualidade por telefone. A solução para resolver esse entrave está na tecnologia de telefonia na nuvem. É o foco do “Atende Simples”, startup carioca já licenciada pela Anatel que oferece call center on line, com inteligência artificial, automações e integrações com outros sistemas de gestão e atendimento das empresas.
Com a inovação, a empresa, ficou este ano entre as finalistas da primeira edição do Brain Open, programa de aceleração do Centro de Inovação e Tecnologia da Algar Telecom, o Brain. Faz parte das soluções SaaS (Software as a Service, Software como Serviço, em português) apoiadas pelo programa para alavancar os negócios, com serviços tecnológicos via internet, sem que o cliente precise instalar alguns programas ou comprar equipamentos.
De acordo com André Santos, CEO do “Atende Simples”, a solução foi pensada em pequenas e médias empresas que crescem e esbarram no dilema de fazer altos investimentos em estrutura física e agilidade operacional, tanto na instalação quanto na resolução das chamadas por telefone. “Contratar uma central com integrador pode chegar a cerca de R$ 30 mil. E pode demorar até cinco meses para iniciar o funcionamento, e o resultado, ainda assim, ser algo limitado pela necessidade de automações e integrações com outros sistemas das empresas”, estima o executivo.
Com mensalidades a partir de R$ 199,00, a plataforma já conta com 1.500 empresas/clientes de diversos tamanhos e setores que utilizam os serviços da startup, a exemplo de e-commerce e fintechs, como o Neon, um banco virtual que disputa mercado com grandes instituições financeiras. “Temos também procura por empresas tradicionais que buscam investir em inovação para melhorar a escalabilidade dos seus atendimentos com gestão e controle, além da experiência de seus consumidores”, aponta Santos.
Número exclusivo
Esquema da solução oferecida pela startup
A startup oferece uma solução completa na nuvem, sem que as empresas tenham que mudar de telefone ou sequer de operadora. O cliente pode ter uma central telefônica com mensagens, opções, horários, bloqueios e até notificações. Por meio de inteligência artificial, há total integração a diversas plataformas, como Zendesk, Octadesk, Pipedrive, Huggy, VTex, TM2, Acelerato, Google Analytics, iugu, Asaas, Boleto Simples, entre diversas outras, que otimizam toda a operação. E até a possibilidade de escolher telefones que recebem as chamadas.
O serviço auxilia, por exemplo, uma empresa que trabalhe com a distribuição de produtos e que atenda seus clientes exclusivamente por telefone. O negócio pode estar perdendo clientes por não conseguir responder aos pedidos, simultaneamente. Então, o “Atende Simples” resolve a questão permitindo que a tecnologia alocada na nuvem faça o registro das demandas, conduza os pagamentos e os repasse para funcionários ou o dono da empresa.
Após mais um prejuízo com divisão de dispositivos móveis, empresa japonesa encerra operações no País
A Sony confirmou que deixará de vender smartphones no Brasil - a informação está presente no relatório financeiro da empresa divulgado na última sexta, 26.
Em 2018, a empresa teve queda de 31% nas vendas de celulares em comparação a 2017. O prejuízo com a unidade no período chegou a US$ 870 milhões, US$ 250 milhões mais alto do que no ano anterior.
No comunicado, a empresa diz que implementou um plano para reduzir os gastos em 50% em relação ao ano fiscal anterior. Dessa maneira, a gigante japonesa encerrou a produção em sua fábrica chinesa e saiu de três mercados: Oriente Médio, América Central e América do Sul. A companhia diz que assim conseguirá ter lucro em 2020.
Os rumores de que a Sony havia encerrado as operações no Brasil existem desde março, quando o site da companhia removeu informações sobre celulares e a página no Facebook foi deletada. A Sony parou de fabricar smartphones no Brasil em 2016, e o último lançamento no País foi no começo do ano passado com o Xperia XZ2.
A crise na Sony Mobile não é nova. A divisão caminha para o terceiro ano consecutivo de prejuízo. Durante todo o ano passado, a companhia vendeu apenas 6,5 milhões de unidades. A chinesa Huawei, por exemplo, vendeu apenas entre janeiro e março deste ano 59 milhões de aparelhos.
Em março, a Sony havia anunciado que integraria as divisões de celulares, TV e outros eletrônicos em uma única divisão.
Por outro lado, o resultado geral da empresa, puxado principlamnete pela divisão de semicondutores e sensores de imagem, foi positivo com lucro de US$ 8 bilhões. O negócio de semicondutores deverá ter em 2020 lucro de US$ 1,4 bilhão maior que neste ano.
Potente recurso do novo celular de empresa chinesa permite enxergar de perto mesmo em longas distâncias; não há legislação sobre o assunto
Até pouco tempo, fazer uma boa foto de um objeto distante envolvia usar uma lente profissional e alguma habilidade como fotógrafo. Novos smartphones podem mudar esse cenário: o Huawei P30 Pro, tem
zoom digital de 50x - um dos mais potentes do mercado. Mais que só uma câmera poderosa, o aparelho traz também software que melhora a qualidade da imagem, evitando os borrões comuns a outras
fotografias de celular feitas com zoom.
Junto da inovação, porém, o smartphone levanta dúvidas sobre privacidade. Afinal, o mesmo zoom que aproxima o usuário de seu ídolo em um show pode ser usado para espionar o vizinho - como uma
versão contemporânea do que se passa no filme Janela Indiscreta, de Alfred Hitchcock. Na Europa, o P30 Pro está sendo vendido por € 999 - ainda não foi divulgado o preço para o Brasil. Segundo
fotógrafos consultados pelo Estado, lentes teleobjetivas profissionais que permitem um zoom semelhante ao do smartphone - mas com qualidade de imagem superior - custam a partir de R$ 2,5 mil.
"A questão do superzoom no celular não foge do debate que já existe sobre drones ou teleobjetivas. A diferença está apenas no acesso a esse tipo de tecnologia, que deixaria de ser algo restrito",
diz Carlos Affonso Souza, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS).
Hoje não existe uma lei específica sobre o zoom de um celular. A proteção que existe em casos de violação de privacidade com o superzoom é o direito à imagem, mesma regra aplicada quando alguém
divulga uma foto não desejada de outra pessoa na internet. As fotos que você vê no teste abaixo, foram feitas com o P30 Pro e não passaram por nenhum tipo de edição.
Binóculo. Aplicar uma regra parecida aos celulares seria inviável: não teria como proibir que as pessoas andem com os celulares na rua. "Proibir o superzoom de celulares seria como restringir o uso
do binóculo", afirma Dennys Antonialli, diretor do centro de pesquisa de tecnologia e direito Internet Lab. "É mais fácil fechar a cortina para se proteger do vizinho."
Para o fotógrafo Fabrício Vianna, especializado em fotos de shows e casas noturnas, a evolução da tecnologia pode gerar situações complicadas. "Hoje, já há casos de fotógrafos que usam o zoom na
noite para ver um decote", conta. "Dar uma ferramenta dessa na mão de qualquer pessoa pode ser perigoso."
Procurada pelo Estado, a Huawei disse que acredita que "inovação e tecnologia digital contribuem para as experiências fotográficas dos consumidores, sempre de acordo com as leis vigentes e a
etiqueta de comportamento social"
Há ainda quem se preocupe com um segundo capítulo dessa história: o uso das câmeras para reconhecimento facial. "Se o zoom tiver mecanismo de reconhecimento facial, ele infringiria a legislação",
afirma Antonialli, do Internet Lab.
É um ponto importante: além de fabricar celulares, a Huawei também é uma das principais empresas no ramo de tecnologia de segurança para governos. Além disso, a empresa é acusada por diversos
países de praticar espionagem a favor do governo chinês, algo que a companhia nega veementemente.
Marcelo Finger, membro da comissão especial em inteligência artificial da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professor da USP, diz que a interação de robôs e máquinas ainda está longe de ser natural
Embora apresentem avanços notáveis, robôs ainda não permitem uma interação entre humanos e máquinas como se fosse uma atividade entre velhos amigos. Marcelo Finger, membro da comissão especial em inteligência artificial da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e professor da USP, explica as razões para isso ainda estar longe de se tornar realidade - o problema está no "cérebro" da inteligência artificial. Por outro lado, ele demonstra a importância dessa comunicação chegar o mais perto possível de quando ocorre entre humanos.
Por que não é possível manter um diálogo aberto com um assistente de voz?
Esses programas de inteligência artificial não têm um modelo completo do interlocutor. Eles não sabem o que o interlocutor está esperando. Eles não têm como saber nem se uma conversa faz sentido.
Eles têm um conhecimento sobre um domínio específico, seja ele financeiro, ou de domínio de aplicações da casa. A quantidade de situações para as quais estão preparados para lidar é restrita.
Detector de coerência geral não existe. Pior: é impossível de fazer.
Como resolver os obstáculos linguísticos?
Além de bons modelos de redes neurais, com muitas camadas, a utilização de dezenas de conjuntos de textos com dezenas milhões de palavras tem sido crucial.
Faz sentido querermos um assistente que fale tão bem quanto um ser humano?
Para que as pessoas respondam da melhor forma possível, o ideal é que elas não percebam que estão falando com uma máquina. Assim, você deixa a pessoa mais relaxada e menos combativa. Além disso, a máquina precisa ouvir as pessoas falando do mesmo jeito que foram treinadas. Ou seja, falando naturalmente. Isso é importante, dada a limitação de variabilidade da máquina.
Acessos com a tecnologia vão superar os 30% de participação de mercado naquele ano, passando o xDSL, em franco declínio, e o cable modem, que perde clientes em ritmo mais lento, conforme levantamento da Teleco.
Os acessos de banda larga fixa usando tecnologia de fibra óptica devem se tornar maioria no país em 2020, conforme cálculos feitos pela consultoria Teleco e divulgados no final de semana. A estimativa é que a fibra continue a ganhar mercado sobre o xDSL, que é usado principalmente pelas operadoras Telefônica e Oi. O cabo tende a perder espaço também, mas em um ritmo muito menor.
O FTTx (fibra), que em 2016 equivalia a 6,5% dos acessos brasileiros, deve superar os 30% em 2020, um pouco mais que o xDSL e o cable modem. “Nos últimos 2 anos a fibra acumulou adições líquidas de 3,9 milhões de acessos, enquanto os acessos de pares metálicos (xDSL) encolheram em 1,1 milhão”, destaca a Teleco.
Embora Telefônica e Oi estejam migrando clientes para a fibra, são os provedores regionais de acessos que estão disseminando a fibra no Brasil. As chamadas operadoras competitivas terminaram 2018 responsáveis por 57% dos acessos em fibra. Enquanto Telefônica tinha 46% dos acessos xDSL e a Oi, 44%. “A Vivo ainda conseguiu compensar estas perdas com o crescimento dos acessos em fibra, o que não ocorreu com a Oi”, ressalta a consultoria.
O interesse por fibra parece conduzir as operadoras competitivas ao crescimento, e as operadoras tradicionais, à retração. Os ISPs foram responsáveis por 84% das 2,14 milhões de adições de 2018.
Enquanto as demais perderam clientes apesar dos esforços em migrar para FTTH.