HThe
Hm

Notícias na Florêncio de Abreu

Listando: 216 à 220 de 1367
Grupo Saint-Gobain cria plataforma online para lojas de construção de bairro

Chamado de Toca Obra, novo negócio quer digitalizar pequeno e médio varejo do setor, responsável por 70% das vendas no País

Um dos últimos segmentos a aderir ao comércio online, o pequeno varejo de materiais de construção no Brasil virou alvo do tradicional grupo francês Saint-Gobain. Com faturamento de R$ 8 bilhões no País, o grupo é dono da rede de homecenters Telhanorte e da indústria de argamassa Quartzolit. Desde setembro de 2019, o grupo, que tem tijolos e cimento como pilar de sustentação de seu negócio, criou uma plataforma de tecnologia que reúne pequenos e médios lojistas de materiais de construção no mundo digital, chamada Toca Obra.

No ano passado, o varejo de materiais de construção movimentou R$ 140 bilhões no País. Do total, 70% passaram pelas pequenas e médias lojas. Há no Brasil mais de 150 mil lojas de materiais de construção. Elas são as grandes responsáveis pelo "consumo formiga", como é conhecida a venda de insumos para pequenas obras, reforma e reparos.

"O Toca Obra é o primeiro negócio do grupo 100% digital, é um trampolim para a transformação digital do pequeno varejo da construção", afirma a diretora da nova empresa, a francesa Lucile Charpentier.

A executiva não revela quanto foi investido na nova empresa. Diz que hoje tem 130 varejistas na plataforma espalhados por nove Estados e quer reunir 500 até dezembro, no País inteiro. Até 2023, a meta é que R$ 500 milhões em materiais de construção sejam vendidos por meio da plataforma.

Lucile diz que o varejo online de materiais de construção é ocupado basicamente pelos homecenters (Telhanorte, Leroy Merlin, Sodimac) e por shoppings virtuais que não são especializados. O grupo, no entanto, enxergou um potencial muito grande de mercado nos pequenos e médios varejistas. E esses empresários não têm recursos próprios para criar e manter sites de lojas virtuais. "Queremos digitalizar o varejo de materiais de construção", diz ela.

Iniciativa semelhante, só que para produtos variados, foi tomada pelo Magazine Luiza. Inspirado no modelo chinês da plataforma do Alibaba, no ano passado, o presidente do Magazine Luiza, Frederico Trajano, revelou ao Estado a sua intenção de digitalizar o varejo brasileiro.

Compartilhamento
Além do cadastro de 40 mil produtos, uma das novidades da plataforma é oferecer o compartilhamento de estoque entre os lojistas. Por exemplo, se uma loja tem parafuso e o consumidor procura o parafuso e a porca, o lojista que só tem o parafuso poderá vender a porca de outro lojista mediante pagamento de comissão. "Estamos acreditando muito no efeito de economia de rede para ampliar as vendas."

A plataforma também oferece prestação de serviços ligados à construção, por meio de parceria com a startup GetNinjas, que tem rede de profissionais em sistema freelancer.

Riscos
Claudio Conz, presidente do sindicato que reúne os atacadistas de materiais de construção considera que ida das lojas físicas para o varejo virtual um caminho sem volta. Mas ele lembra que, por conta das especificidades dos materiais de construção, as vendas online não chegam a ser representativas em grandes varejistas dos EUA, como Home Depot e Lowes. "É que material de construção não se trata de uma compra recorrente e requer, na maioria das vezes, orientação de um vendedor."

(Fonte: Márcia De Chiara - Estadão) - 02/03/2020
A Terra ganhou uma segunda lua mas não se empolgue

A Terra ganhou uma segunda lua, mas como tudo que vem fácil, vai fácil. Esse raro fenômeno astronômico já tem data marcada pra ir embora.

Uma segunda lua? OK, parece ser o caso dos astrônomos terem deixado de perceber algo bem importante, mas mesmo que a Ciência nos tivesse deixado na mão, os Lobisomens teriam percebido algo errado, da mesma forma que os astrólogos identificaram em seus mapas astrais a falta de Urano, Netuno e Plutão. (mentira, nunca deram falta, os astrônomos sim).

Qual é afinal a história dessa nova lua? Devemos levar isso a sério?



A Terra não é tão azarada quanto Vênus, que não tem lua nenhuma, nem tão sortuda quanto Saturno, com 82 duas, mas qual o motivo de só termos uma? Simples, ela é egoísta, é um satélite muito grande, orbitando muito perto. Qualquer coisa que se aproxime demais, sofrerá interferência, criando um sistema instável.

A Lua causa alteração em tudo (menos no crescimento dos seus cabelos, amiga) incluindo na órbita de satélites geoestacionários. Quando um asteroide é capturado pela esfera de influência gravitacional da Terra, ele é afetado também pela Lua, e em determinado momento isso faz com que ele ultrapasse a velocidade de escape do sistema Terrra-Lua, e é ejetado.

Matematicamente isso é uma certeza, mas também matematicamente as chances são pequenas de objetos com a velocidade certa, a massa certa, o ângulo certo se aproximarem da direção certa no momento certo para serem capturados pela Terra, sem virarem meteoros e sem serem lançados em um curso parabólico.

Claro, há registros. Em 1913 um conjunto de meteoros foi observado no Canadá, Bermudas e na costa Brasileira, percorrendo mais de 11 mil Km, algo fora do comum para meteoros. Em trajetória quase paralela à Terra, os vários fragmentos chamaram a atenção dos astrônomos.



Os cálculos mostraram que os meteoros eram fragmentos de um corpo maior que entrou temporariamente em órbita da Terra, mas sofreu perturbações e acabou próximo demais, tipo um Ícaro ao contrário.

Em 2006 um objeto com entre dois ou três metros de diâmetro foi detectado em órbita da Terra. Primeiro acharam que era parte de algum foguete Saturno, mas depois identificaram como um asteróide, e o batizaram de 2006 RH120. Sua órbita era bem interessante, e em alguns momentos ele chegou a ficar mais próximo que a Lua, mas depois de 13 meses as perturbações se tornaram grandes demais e ele acabou ejetado expulso defenestrado. Mas não fiquei triste, em 2027 ele volta.

Existe uma outra classe de "luas" que não são luas de verdade, mas luas falsianes. São asteróides com órbitas muito parecidas com a da Terra. Manja quando você está andando na rua e um sujeito do seu lado está fazendo o mesmo caminho na mesma velocidade, e parece que vocês estão juntos?

No caso da nova lua ela é uma Lua de verdade, bem dentro da esfera de influência gravitacional da Terra, mas é uma lua feita sob graves restrições orçamentárias, então só deu pra sair uma lua do tamanho de um carro. (Não, não é o Tesla do Musk)

Descoberta por Kacper Wierzchos e Teddy Pruyne, do Observatório de Monte Lemmon, a 2020 CD3 foi detectada a 284 mil Km da Terra, e depois de seis dias de observações, sua órbita foi calculada.

No momento essa segunda lua está orbitando nosso planeta, mas assim como dizíamos sobre os personagens de Game of Thrones, melhor não se apegar. Ele foi capturado entre 2017 e 2018, mas talvez por bom comportamento ou por ser um asteróide rico, não ficou preso muito tempo e em Abril de 2020 voltará a singrar o cosmos, livre leve e solto sem nenhum planeta pra chamar de seu.

Infelizmente você não deve se animar, essa segunda lua tem magnitude de +20. Na escala de magnitude quando maior o número menos luminoso é o objeto. Plutão tem magnitude +13. Marte tem magnitude de +0.71. Vênus, que é visível de dia é -2.98 e o Sol, -11.20. Você precisa de um telescópio dos bons pra ver 2020 CD3.

Em um mundo ideal mandaríamos uma expedição para encontrar a 2020 CD3 e estudar suas origens, talvez até plantar uma cápsula do tempo, para ser encontrada por viajantes no futuro, mas a triste realidade é que hoje não temos nada capaz de levar humanos tão longe, e mesmo com poucas naves que talvez com bastante esforço alcançassem o asteroide, é simplesmente inviável planejar e lançar uma missão dessas com tão pouco tempo.

(Fonte: Carlos Cardoso ) - 02/03/2020
Unicórnio indiano de hospedagem Oyo faz planos para o Brasil

Há menos de um ano no País, startup de hospedagem já tem rede de 450 hotéis em 40 cidades diferentes

Quem anda pelo centro de grandes cidades pelo Brasil pode já ter reparado em um logotipo vermelho marcando a fachada de hotéis por aí. São os primeiros capítulos da estratégia da startup indiana Oyo no País. Apesar de ter feito pouco alarde, a empresa já soma números em sua operação local: afirma ter uma rede de 450 hotéis afiliados em 40 cidades, somando cerca de 12 mil quartos - muitos deles, habitações simples, mas que podem ser reservadas por cerca de R$ 50. Avaliada em US$ 10 bilhões desde outubro do ano passado, quando recebeu um aporte liderado pelo grupo japonês SoftBank, a empresa já está presente em quase todas as capitais.

Fundada na Índia em 2013 pelo empreendedor Ritesh Agarwal, na época com 19 anos, a Oyo é comumente confundida com outra startup do ramo de hospedagem: o Airbnb. Mas há grandes diferenças nos modelos de negócios das duas empresas. Enquanto o Airbnb conecta hóspedes a gente que tem um espaço em casa para receber pessoas, a Oyo atua no setor hoteleiro tradicional por meio de parcerias.

"Buscamos oferecer um serviço que tenha bom custo-benefício e um padrão mínimo de qualidade", explica Henrique Weaver, gerente-geral da empresa no Brasil. "Para isso, nós investimos nos hotéis.

Eles ganham a marca da Oyo e a tecnologia, mas a operação segue sob a responsabilidade do hoteleiro."

Oyo aposta em expansão no Brasil
Foto: Reprodução Facebook
Segundo Weaver, o investimento em um hotel pode chegar a "algumas dezenas de milhares de reais", em itens que vão da qualidade dos lençóis até o tamanho da TV no quarto. Além da "transformação", feita por uma equipe de engenheiros e arquitetos da indiana, os hoteleiros também passam a usar ferramentas da startup para gestão de preços e de ocupação. "Com inteligência artificial, conseguimos fornecer ao hoteleiro a informação de qual é o preço mais correto em momentos de alta e baixa demanda", diz. O executivo evita falar em números, mas em seu site, a empresa mostra casos de hotéis no País que tiveram até 80% de alta nas receitas e dobraram a ocupação.

Em troca do apoio, a indiana fica com uma fatia das receitas de hospedagem. O porcentual varia a partir do aporte feito pela Oyo no estabelecimento e de como a reserva foi feita - é possível alugar um quarto de um hotel da rede da startup por meio de site, app, telefone ou a partir de sites de viagem como Booking, Expedia e similares. "Normalmente, fechamos um contrato que vai de três a cinco anos com os hotéis. Não cobramos pelas receitas obtidas pelos hotéis com comidas e bebida, por exemplo", diz o executivo, que comanda um time de 700 pessoas espalhado pelo País.

O crescimento tem sido rápido: só de janeiro para cá, a equipe adicionou 100 novos hotéis à base da startup. "Hoje, já somos a maior rede hoteleira em número de empreendimentos e queremos ser, em breve, também líderes em quartos", afirma Weaver. Hoje, a liderança em quartos é ocupada pela rede Accor, que tem 312 empreendimentos e cerca de 49 mil apartamentos, segundo o Raio-X da Hotelaria Brasileira, publicado em 2019.

Colchão apertado
No mundo, a Oyo também tem alguns números impressionantes: são mais de 1 milhão de quartos em 800 cidades, com cerca de 43 mil hotéis parceiros. Recentemente, fez uma aquisição de porte ao comprar, por cerca de US$ 135 milhões, o hotel e cassino Hooters, em Las Vegas. Ao longo de sua história, a empresa recebeu US$ 3,2 bilhão em aportes, incluindo investidores como o Airbnb, a startup chinesa Didi (dona da brasileira 99), o fundo Sequoia e o já citado SoftBank.

Mas sua história recente não é digna de um hotel cinco estrelas: nos últimos três meses, a startup fez mais de 3 mil demissões ao redor do mundo, em um processo de reestruturação que fez muita gente questionar a avaliação da empresa no mercado. Maior startup da Índia, a Oyo também tem uma trajetória de incidentes problemáticos: reportagens recentes publicadas na imprensa americana mostraram que a empresa por vezes lista hotéis em sua plataforma que não estão mais disponíveis.

Milhares de quartos na Índia e em outros países também estão disponíveis em hotéis que não tem licença para funcionar. Para completar, há frequentes reclamações de hoteleiros que dizem ter sido sobretaxados pela startup. "É uma bolha prestes a estourar", disse ao New York Times em novembro último Saraubh Mukhopadhyay, ex-gerente de operações da Oyo no norte da Índia. Além disso, a empresa tem perdido dinheiro há algum tempo - nesta semana, divulgou resultados para o ano fiscal de 2019 (entre abril de 2018 e março último) com prejuízo de US$ 335 milhões. "A nossa expectativa é de dar lucro esse ano na operação global. Já o Brasil é uma operação recente, mas com boa trajetória", diz Weaver.

Questionado sobre as queixas e denúncias feitas sob a empresa ao redor do globo, o executivo afirma que são reflexos de um período de aprendizado. "Crescemos muito rápido e tivemos pontos que precisavam ser reajustados. Encontramos redundâncias na empresa e por isso demitimos", diz. "Aqui no Brasil, estamos focados em fazer as coisas certas e mostrar que estamos fazendo as coisas certas. Precisamos ser éticos."

Na visão de Rafael Ribeiro, chefe de operações do fundo Bossa Nova e ex-presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o aprendizado da empresa pode não ser suficiente. "O Brasil é um país burocrático e regulado e é preciso saber se o time da Oyo está pronto para encarar isso", afirma. Para ele, porém, a proposta da startup de reciclar a rede hoteleira pode funcionar. "A injeção de capital pode trazer competitividade ao mercado", diz.

Já para Felipe Matos, autor do livro 10 Mil Startups, o modelo da empresa funcionou bem na Índia e pode rodar bem no País, apesar das diferenças de mercado. "Há muitas regiões com déficit de estabelecimentos e falta profissionalização", diz. A indiana, porém, ainda precisa validar completamente seu modelo de negócios e pode sofrer com a supervalorização do mercado, afirma o especialista. "Há uma diferença entre empresas que são de tecnologia ou que usam tecnologia para problemas reais. E o mercado têm tratado as duas igualmente, apesar das segundas terem um caminho de escalabilidade bem mais complexo."

Reservas
Para se estabelecer no Brasil, a startup teve um apoio estratégico de seu principal investidor, o SoftBank. "Eles ajudaram bastante em conexões, apresentando parceiros e talentos", explica Weaver.

A startup também faz parte de uma rede intrincada de relações comerciais entre as investidas do grupo - o executivo afirma que, em muitas cidades, os escritórios da Oyo estão dentro de edifícios gerenciados pelo WeWork, startup que é uma das principais apostas dos japoneses lá fora. Na visão de Matos, a ligação entre as fintechs investidas pelo SoftBank e a rede de clientes da Oyo pode ser interessante, com a criação de linhas de crédito específicas, por exemplo.

Os tropeços recentes do WeWork, inclusive, com crescimento desordenado e governança complicada, foram o primeiro sinal de luz amarela no universo do SoftBank - para analistas, os problemas da startup de escritórios compartilhados fizeram muitos fundos e startups reverem suas estratégias. A Oyo faz parte do grupo. "Aprendemos bastante com o que acontece no mercado", diz Weaver, que nega, porém, sofrer pressão dos japoneses. Com suas 3 mil demissões, porém, a Oyo puxa a fila de empresas apoiadas pelo grupo de Masayoshi Son que fizeram cortes - uma lista que inclui também a colombiana Rappi e a brasileira Loggi.

Além de continuar crescendo pelo País, a Oyo também está de olho em estratégias para conquistar o viajante brasileiro - esteja ele se deslocando por negócios ou em férias. Uma delas é o Wizard, sistema de fidelidade da startup, bastante parecido com o que outras redes oferercem. Segundo Weaver, a operação local já começa a ganhar escala suficiente para que o serviço seja implementado por aqui - o que deve acontecer nos próximos meses.

(Fonte: Bruno Capelas) - 26/02/2020
Liv Up segue concorrência e entra no mercado de delivery de saladas

Startup, que até então oferecia comida saudável por agendamento, cria estrutura para pedidos com entrega imediata

A startup Liv Up, conhecida por entregar comida saudável em modelos de agendamento, está entrando no mercado de delivery imediato, para saciar a fome de quem faz um pedido assim que for possível. A partir de março, chegará ao mercado o serviço Liv Up Salad Stores, que fará entrega de saladas em até 30 minutos após o pedido pelo aplicativo. Para levar os produtos rapidamente aos consumidores, a empresa contará com uma estrutura de quatro cozinhas espalhadas por São Paulo, que vão atender somente às entregas - ao longo do semestre, a Liv Up pretende expandir sua rede de restaurantes na cidade.

Com o novo serviço, a startup prevê um faturamento de R$ 50 milhões em 2021. "Enxergamos uma forte oportunidade no mercado de delivery e estamos focando inicialmente em saladas porque é uma demanda muito recorrente de nossos clientes, que querem refeições leves e nutritivas", afirma Victor Santos, presidente executivo da Liv Up. Para lançar o novo projeto, a empresa esteve nos últimos cinco meses desenvolvendo combinações das saladas e molhos em conjunto com chefs de cozinha.

Segundo Santos, o que vai permitir a agilidade na entrega são os restaurantes pulverizados pela cidade. Em um primeiro momento, as entregas serão feitas por entregadores parceiros. É um modelo mais ágil que as entregas tradicionais da startup, em que as refeições são solicitadas com antecedência e a entrega exige agendamento, há o envolvimento de apenas uma cozinha central, que fica em Santana de Parnaíba (SP), que repassa os alimentos congelados para centros de distribuição. Hoje, a startup atua em 40 cidades brasileiras.

O delivery de saladas é um primeiro passo da Liv Up no setor de entregas imediatas: a empresa está estudando trazer outros tipos de gastronomias para a categoria. "Startups como iFood, Rappi e Uber Eats provam que o delivery está em alta, e o consumidor já está acostumado com esse tipo de serviço. Faz sentido o modelo da Liv Up convergir para se tornar cada vez mais parecido com isso", afirma Sérgio Molinari, diretor da consultoria especializada Food Consulting.

Apesar de entrar em uma competição com startups de nome conhecido e com muito capital disponível, a Liv Up tem ao seu favor um portfólio de comida saudável. "É um setor com potencial, os brasileiros estão preocupados com alimentação saudável", diz Molinari.

Expansão
Em setembro do ano passado, a Liv Up recebeu uma rodada de investimento de R$ 90 milhões, liderada pelo fundo americano ThornTree Capital. Com os novos recursos, a empresa pretende triplicar de tamanho em 2020.

Um primeiro passo foi dado em janeiro, quando a startup comprou a VYA, empresa que oferece refeições refrigeradas em escritórios comerciais. A Liv Up hoje oferece geladeiras com comida em 75 escritórios. Um outro plano da startup é a entrega de produtos para bebês. Ainda em fase de estudo sobre o mercado e a demanda de produtos, a empresa espera lançar o serviço nos próximos meses.

(Fonte: Giovanna Wolf - Estadão) - 26/02/2020
China procura ajuda de gigantes de tecnologia para monitorar coronavírus com QR code

O governo da China está solicitando a ajuda do Alibaba Group e da Tencent para expandir sistemas baseados em cores para monitorar indivíduos afetados pelo coronavírus em todo o país.



18/11/2019 REUTERS/Aly Song
Foto: Reuters

Na quarta-feira, a Alipay, o aplicativo de pagamento operado pela unidade financeira do Alibaba, Ant Financial, divulgou um recurso em colaboração com o governo que atribui um QR code colorido representando a saúde dos moradores de Hangzhou.

Os usuários da cidade preenchem um formulário online informando seu número de identificação, se viajaram para fora de Hangzhou recentemente e quaisquer sintomas que possam ter que sugiram a doença, como febre ou tosse forte.

Após preencher o questionário, os usuários recebem um QR code baseado em cores, um tipo de código de barras, em seus celulares, indicando seu status de saúde.

Usuários com código vermelho são instruídos a permanecer em quarentena por 14 dias e a fazer check-ins regulares por meio do DingTalk, um aplicativo de mensagens para escritórios também controlado pelo Alibaba.

Usuários com um código amarelo são instruídos a permanecer dentro de casa por 7 dias, enquanto os usuários com um código verde podem transitar livremente.

Reportagens da mídia estatal descrevem o sistema como uma ferramenta a ser implantada nos pontos de verificação de viagens, como estações de trem ou rodovias. O sistema também está sendo usado dentro de bairros.

Dois moradores de Hangzhou disseram à Reuters que seus complexos de apartamentos pediram para ver o QR code ao entrar no prédio. Outra moradora de Hangzhou disse à Reuters que foi solicitada a mostrar seu código QR antes de entrar no supermercado local.

No domingo, a Alipay anunciou que está trabalhando com o governo para levar o serviço para todo o país.

A Tencent, desenvolvedora do popular aplicativo de mensagens WeChat, anunciou no sábado um recurso semelhante de monitoramento baseado em QR code, em colaboração com uma divisão do Conselho Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC).

A empresa disse em uma rede social publicado no sábado que o sistema está atualmente em uso na cidade de Shenzhen, no sul, e será implantado em breve na província de Guangdong.

(Fonte: Josh Horwitz - Reuters) - 17/02/2020
Listando: 220 de 1367

Anuncie

Sobre o Portal da Florêncio de Abreu

O Portal da Florêncio de Abreu foi lançado em 01 de janeiro de 2002, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região da rua Florêncio de Abreu no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de ferramentas e ferragens.