Se passando por uma página oficial, cibercriminosos utilizam redes sociais para espalhar links maliciosos e roubar dados de usuários na internet
Além dos golpes na internet utilizando sites falsos e mensagens no WhatsApp, agora os cibercriminosos também estão enganando pessoas por meio das redes sociais. O dfndr lab, laboratório de segurança digital da PSafe, já detectou 62 perfis falsos no Facebook e 117 no Instagram, todos usando algum tipo de relação com o governo federal ou com o auxílio emergencial liberado na pandemia.
De acordo com o laboratório, o objetivo principal é roubar dados dos seguidores, indicando links maliciosos para os usuários. Ao todo, as páginas e contas já reúnem mais de 345 mil seguidores e 86 mil curtidas.
Já foram identificados 62 perfis falsos no Facebook e 117 no Instagram, a maioria se passava como páginas do governo federal ou de auxilios emergenciais
Foto: Reprodução/PSafe / Estadão Conteúdo
"Os golpistas criam páginas falsas no Facebook e Instagram e utilizam links maliciosos para redirecionar as vítimas para sites perigosos. Estes sites utilizam uma comunicação visual que imita os sites oficiais de bancos e página do governo, e geralmente contêm um formulário para recolher dados pessoais. Uma vez que a vítima passa estes dados, eles são diretamente enviados para os cibercriminosos, que podem utilizar estas informações para roubar o acesso a contas em redes sociais, ou até mesmo abrir contas em bancos e realizar transações indevidas, causando prejuízo financeiro", explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
Para se proteger, a dica é sempre manter a atenção redobrada, principalmente em páginas e perfis que tenham relação com algum órgão federal — sites governamentais sempre possuem a terminação .org.
Também é importante nunca fornecer dados pessoais para sites sem saber a procedência, ativar mecanismos de verificação de aplicativos e checar em fontes oficiais se o conteúdo da mensagem é verdadeiro ou não.
A solução de pagamentos pelo aplicativo havia sido suspensa na semana passada após as críticas de exclusividade na parceria da Cielo com o Facebook
O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou que a companhia e o Facebook, dono do WhatsApp, assim como as bandeiras de cartões Visa e Mastercard estão prestando informações aos órgãos reguladores sobre a solução de pagamentos do aplicativo, suspensa na semana passada. A volta da funcionalidade, conforme ele, depende da autorização do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
"Tanto o BC quanto o Cade tem total de direito de solicitar informações adicionais para possam cumprir papel e competência", disse ele, durante live, na manhã desta segunda-feira, 29.
Caffarelli rebateu críticas sob a existência de uma eventual exclusividade na parceria da Cielo com o Facebook. Ele disse, confirmando notícia já antecipada pelo Broadcast/Estadão, que outras adquirentes participaram de um processo
competitivo feito pela gigante de tecnologia. Informou ainda ter ciência de que após o lançamento da solução, o Facebook já teria iniciado conversas com mais empresas de maquininhas para aderirem à solução do WhatsApp.
"Não existe nem nunca existiu exclusividade com o Facebook. A exclusividade do mercado de pagamentos brasileiro terminou em 2010", afirmou o presidente da Cielo, referindo-se à abertura do segmento.
O executivo não deu um prazo nem sinais de quando espera que a solução de pagamentos do WhatsApp seja retomada. É uma decisão, conforme ele, que depende dos órgãos reguladores.
Quanto à segurança da funcionalidade, Caffarelli disse que todas as óticas de risco estavam observadas dentro dos arranjos das bandeiras de cartões participantes. Destacou ainda que o WhatsApp já sinalizou que vai aderir ao sistema de meios de pagamentos do BC, o PIX, previsto para iniciar operação em novembro próximo.
Presidente executivo viu ações de sua empresa caírem 8% desde quinta-feira; marcas como Unilever, Starbucks e Coca-Cola decidiram retirar anúncios da rede social
O presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, viu sua fortuna diminuir em US$ 7,5 bilhões nos últimos dias, depois que uma série de empresas decidiu parar de fazer anúncios na rede social.
Puxada por nomes como Unilever e Coca-Cola, a campanha Stop Hate for Profit decidiu suspender as campanhas na empresa para que ela tome atitudes adequadas contra o discurso de ódio na internet - e fez as ações da empresa caírem quase 9% desde a quinta-feira, quando as campanha teve início.
Desde então, o valor de mercado do Facebook já caiu em torno de US$ 60 bilhões, considerando a desvalorização de 0,2% na manhã desta segunda-feira, 29, às 11h58 (horário de Brasília), que a empresa enfrenta na bolsa de valores Nasdaq.
A desvalorização também fez a fortuna de Zuckerberg cair e o tirou do pódio dos homens mais ricos do mundo - ele agora está atrás de Jeff Bezos, da Amazon, Bill Gates, da Microsoft e do francês Bernard Arnault, do grupo LVMH Moet Hennessy. Ainda assim, sua fortuna segue sendo uma das maiores do mundo: em quarto lugar no ranking da revista Forbes, ele tem hoje cerca de US$ 80 bilhões à disposição.
País é o primeiro a usar a ferramenta que permite a transferência de dinheiro e pagamentos dos usuários por produtos e serviços dentro do aplicativo
O Brasil é o primeiro país a liberar pagamentos no WhatsApp, permitindo que usuários transfiram dinheiro para seus familiares e amigos, além de pagar por produtos e serviços de empresas tão facilmente quanto enviar uma foto. A função de pagamentos no WhatsApp estará disponível gradualmente nas próximas semanas e terá importância significativa para pequenos negócios.
“Estamos muito animados por disponibilizar os pagamentos no WhatsApp aos nossos usuários em todo o Brasil. Facilitar o envio e o recebimento de dinheiro não poderia ser mais importante em um momento como esse”, disse Matt Idema, diretor de Operações do WhatsApp. “Pequenas empresas são fundamentais para o país. A capacidade de realizar vendas com facilidade no WhatsApp ajudará os empresários a se adaptarem à economia digital, além de apoiar o crescimento e a recuperação financeira.”
Inicialmente, será possível usar cartões de débito ou crédito do Banco do Brasil, Nubank e Sicredi nas redes Visa e Mastercard – em parceria com a Cielo, a principal processadora de pagamentos no Brasil. O modelo aberto para receber mais parceiros no futuro.
Os pagamentos no WhatsApp são ativados pelo Facebook Pay para que, no futuro, as pessoas e empresas possam usar os mesmos dados de cartão em toda família de aplicativos do Facebook. As transferências e pagamentos são protegidos por várias camadas de segurança, como o PIN do Facebook Pay ou a biometria em dispositivos compatíveis.
FUNCIONAMENTO
As transferências de pessoa para pessoa podem ser feitas com cartões de débito ou combo suportados, e não com cartões de crédito. As pessoas podem enviar até R$ 1000 por transação, receber 20 transações por dia com um limite de R$ 5000 por mês. O pagamento para as empresas pode ser efetuado tanto com os cartões de débito quanto os de crédito sem limites. Somente transações dentro do Brasil e na moeda local são autorizadas. Os consumidores são isentos de taxas ao realizar transferências ou compras.
Ao vincular uma conta Cielo existente ou criar uma nova e habilitar o Facebook Pay, as pequenas e médias empresas que usam o aplicativo WhatsApp Business podem solicitar e receber pagamentos ilimitados de crédito ou débito, oferecer reembolsos e obter suporte 24/7. Os comerciantes pagam uma taxa fixa competitiva de 3,99% por transação.
Para mais informações acesse www.whatsapp.com/payments/br (Com assessoria de imprensa)
Nenhuma mudança acontece sem a incorporação de tecnologias e soluções inovadoras. Entenda os elementos para a transformação digital
Uma revolução não acontece sem tecnologias exponenciais, princípios fortes e a adesão total da sociedade. A competitividade e a própria sobrevivência no mercado dependem dos elementos da transformação digital, com novas formas de interação entre processos, pessoas, informações e tecnologia.
Isso porque as pessoas — clientes e colaboradores, por exemplo — são agentes da transformação nas empresas. São suas experiências e anseios que aceleram a repaginação dos modelos de negócio o os tornam aptos a prosperar na era digital.
Mas nenhuma mudança significativa acontece sem a incorporação de tecnologias exponenciais e soluções inovadoras, capazes de lidar com os desafios desse contexto. Por isso, destacaremos neste artigo alguns elementos da transformação digital. Confira!
Cloud computing
Ferramentas em nuvem permitem ao usuário acessar informações de qualquer lugar e a qualquer momento. Essa alta disponibilidade é essencial para manter a integração de todas as ferramentas e soluções utilizadas, permitir a colaboração simultânea em plataformas, softwares e sistemas operacionais, além de ser o ambiente mais eficiente para o armazenamento de dados.
Big Data
Big Data é o conceito que abrange, entre outras funções, o uso efetivo de informações mais precisas para tomar decisões, prever demandas, analisar a concorrência, desenvolver produtos mais adequados para os anseios de consumo dos clientes e estabelecer estratégias mais adequadas para manter a competitividade do negócio.
Em pequenos negócios essas informações são obtidas a partir do próprio software de gestão usado pela empresa — ERPs (Enterprise Resource Planning), CRMs (Customer Relationship Management) ou TMSs (Transportation Management System), por exemplo. Além disso, é interessante analisar dados de redes sociais e sites corporativos, a partir de ferramentas como o Google Analytics.
Internet das Coisas (IoT)
Internet das Coisas é a integração total em uma infraestrutura. Por meio do modelo de trabalho M2M (máquina a máquina) as operações são mais eficientes, porque não permitem a ocorrência de gaps que limitam os processos e possibilitam atrasos.
Uma prateleira com sensores, por exemplo, que emitiria alertas para o sistema de gestão da empresa informando a falta de algum item. O ERP, por sua vez, emitiria automaticamente o relatório de demandas por fornecedor, emitiria requisições de compra pela Internet o pedido seria entregue ao destinatário sem nenhuma interferência humana.
Machine learning e Inteligência Artificial (IA)
O aprendizado de máquina permite que algumas inovações melhorem seus processos com a prática e o tempo. Por isso sua eficiência é ainda mais evidente em conjunto com a Inteligência Artificial, uma vez que a tecnologia autônoma pode aprender sem o auxílio de humanos e ser mais eficiente conforme é utilizada.
Um antivírus ou firewall, por exemplo, por meio dessa tecnologia consegue identificar padrões e modelos de ameaças, para inibir próximas tentativas de ataques e garantir a segurança de todo o sistema operacional.
Blockchain
O Blockchain — emaranhado de informações disponibilizadas em blocos cujo elo é inquebrável e sem demanda de monitoramento — autentica processos que demandam mais transparência e confiabilidade. Essa tecnologia possibilitou o surgimento de moedas virtuais, como o Bitcoin, e devido à aplicabilidade em todas as áreas terá grande relevância para a redução de custos de infraestruturas de TI.
Por meio do Blockchain as informações financeiras ficam mais seguras e fintechs podem atuar com mais confiabilidade no mercado. Ao solicitar um empréstimo em uma plataforma de investidores-anjo, por exemplo, a transação baseada em blockchain pode manter os dados de todos os participantes em mais alto sigilo e inibir qualquer tipo de fraude.
Realidade Virtual (VR)
A VR possibilita uma experiência de imersão total em ambientes artificiais por meio de gráficos, sensações auditivas e olfativas. As empresas, principalmente em e-commerces, podem explorá-la como estratégia de visibilidade de produtos e serviços, para oferecer a possibilidade dos clientes “experimentarem” os itens, por exemplo.
A aplicação da transformação digital nos negócios depende da estratégia da própria empresa, pois essa mudança é construída a partir da percepção de diversos fatores, como disponibilidade de investir em tecnologia e adaptação da cultura organizacional.
Também é preciso alterar a essência do negócio a partir da crença na disrupção da mudança. Nesse contexto, a inovação deve ser a base para o redesenho dos processos, adaptação e ganho de eficiência operacional. Outros elementos da transformação digital serão, então, consequência dos resultados alcançados.