Lançado pela startup americana Basecamp, Hey promete usar filtros para limpar a bagunça geral
De todos os males da internet, o e-mail é uma fonte de sofrimento sem plano de tratamento. Não há controle: qualquer pessoa - de um ex-namorado até atendentes de telemarketing - pode mandar um email. É irritante: ao comprar um produto online e compartilhar nosso endereço, uma empresa bombardeia a caixa de entrada com mensagens inúteis. E é um círculo vicioso: com muitos e-mails inúteis, muita gente também ignora a avalanche de mensagens que chegam todos os dias.
Mensagens de emails podem ser apagadas com a contratação de um serviço
Foto: Pixabay
A Basecamp, uma startup dona de uma ferramenta de colaboração online, está tentando reinventar o email com um novo aplicativo. Na semana passada, eles apresentaram o Hey, um serviço que custa US$ 99 ao ano e promete deixar uma interface mais limpa para a navegação na caixa de entrada. Seu principal atributo é uma ferramenta de triagem que podemos usar para decidir quem tem autorização para nos enviar emails - o que, teoricamente, ajuda a retomar o controle sobre nossas caixas de entrada. Não é muito diferente da possibilidade de bloquear remetentes em serviços como o Gmail, mas o Hey tem filtro por pessoas.
"As pessoas odeiam o email porque não conseguem mais controlá-lo", disse Jason Fried, presidente executivo da Basecamp. "Inverter as coisas e dar o controle ao usuário realmente é uma mudança radical".
Depois de mais ou menos uma semana de testes, é triste relatar que não senti que havia recuperado o controle sobre a minha caixa de entrada. E suspeito que a maioria das pessoas continuará achando que serviços gratuitos como o Gmail são bons o suficiente - e quando algo é gratuito e bom o suficiente, é difícil de batê-lo. O Hey deu um primeiro passo bem pensado, mas terá de fazer mais para convencer as pessoas a pagar US$ 99 por ano.
Além do mais, saí convencido de que a própria ideia de email está tão estragada que muitas pessoas já levaram a maior parte das conversas para outro lugar. Mais sobre isso logo adiante.
Eis aqui o que o Hey faz.
Semelhante aos primeiros tempos do Gmail, o Hey é um serviço aberto apenas para convidados. Para se inscrever, você precisa mandar uma mensagem para iwant@hey.com e contar à empresa como você se sente em relação ao email. Aí você recebe um código de inscrição.
Você pode acessar a sua caixa de entrada do Hey por meio de um navegador da Web ou de aplicativos criados para dispositivos Apple, Android, Windows e Linux. A grande estrela do Hey é a ferramenta de triagem. Quando você recebe um email de alguém pela primeira vez, uma mensagem na parte superior da tela o convida a filtrar o remetente. Em seguida, você é levado ao menu Filtros, que mostra uma lista de remetentes inéditos e oferece a opção de clicar em Sim ou Não para
receber emails desses endereços. Mas ele também tem outros benefícios.
>> Tecnologia anti-rastreamento: os rastreadores de email vêm de várias formas, como um único pixel invisível ou fontes especiais da web, e os profissionais de marketing costumam usá-los para detectar quando alguém abre uma mensagem e até mesmo onde a pessoa está quando abre o email. O Hey detecta automaticamente emails que têm rastreadores e alerta quando são bloqueados. É um passo à frente dos serviços gratuitos como o Gmail, que oferece pouquíssimas proteções contra rastreamento.
>> Um local para recibos e notas fiscais: quando você recebe as notas de transações comerciais ou viagens a trabalho, você pode clicar no botão "Mover" para enviá-lo para "Papelada", que é essencialmente uma pasta para documentos importantes.
>> Outras ferramentas de gerenciamento de emails: quando você recebe um e-mail importante do qual não quer se esquecer, pode fixá-lo para que uma pré-visualização da mensagem permaneça na parte inferior da tela do aplicativo. Você também pode sinalizar os emails aos quais planeja responder depois tocando no botão "Mais tarde".
Testar, testar, testar
Para testar o Hey, configurei duas das minhas contas do Gmail para encaminhar automaticamente todas as mensagens para o meu endereço @hey.com, na tentativa de ver se as ferramentas de triagem ajudariam minha caixa de entrada a ficar menos lotada. Logo de cara encontrei algumas falhas. Em alguns casos, a ferramenta de triagem foi útil: filtrei emails desagradáveis de campanhas políticas, promoções e locadoras de carros só clicando em "Não" para os remetentes.
Mas, quando se tratava de empresas que eu queria ouvir, a triagem virava uma tarefa árdua. Por exemplo: recebo muitos emails de marketing da companhia de seguros que contratei para minha casa, mas quero ouvi-la sobre recibos ou alterações contratuais. Como filtrar isso? Às vezes, as empresas enviam mensagens importantes e emails de marketing de diferentes endereços, mas nem sempre, e filtrar só os endereços com cara de spam se tornou um exercício tedioso.
A tecnologia anti-rastreamento do Hey também pareceu incompleta. O serviço bloqueia principalmente pixels de rastreamento e fontes especiais, que, quando carregados, avisam servidores externos para informar terceiros quando você abre o email.
Mas os rastreadores da web também vivem em outros lugares dos emails. Quando você clica numa palavra com hiperlink dentro de uma frase ou na foto de um moletom da Uniqlo, isso também pode alertar terceiros que você abriu o email e interagiu com seu conteúdo. (No passado, os bloqueadores de rastreadores de email que testei retiravam os hiperlinks que continham rastreadores).
Fried disse que as pessoas geralmente entendem que os links de email são direcionados para sites que os rastreiam. Eu discordo, respeitosamente. Minha preocupação é que, quando o Hey informa às pessoas que os rastreadores foram bloqueados, elas têm a falsa sensação de segurança.
Gostei muito de alguns dos outros recursos do Hey. Adorei a ferramenta que fixa os emails importantes na tela do aplicativo. A pasta "Papelada" também foi um recurso interessante para arrumar os recibos. Mas, mesmo assim, não pagaria pelo Hey, por causa de algumas das falhas que observei.
O email voltará a ser divertido?
Testar o Hey me fez relembrar da época em que o email era motivo de alegria. Nos dias da AOL, nos anos 1990, dependíamos do email para mandar mensagens a amigos e familiares. Quando o Gmail surgiu, em meados dos anos 2000, o Google ofereceu uma caixa de entrada gratuita e pesquisável, com mais armazenamento, o que acabava com a necessidade de excluir e-mails. Mas esse serviço tão usado não mudou muito desde então.
Em outras palavras, o email ficou chato. Muitas empresas tentaram oferecer uma experiência de email mais agradável. Em 2013, o Dropbox pagou US$ 100 milhões para adquirir o Mailbox, um aplicativo que ajudava os usuários a organizar a caixa de entrada. O Dropbox matou o aplicativo em 2015, depois de concluir que não era possível "fazer um conserto fundamental no email".
Depois de testar o Hey, olhei atentamente para meus dispositivos e percebi uma tendência. A grande maioria das minhas conversas digitais com familiares, amigos e colegas de trabalho acontece em aplicativos de mensagens como o iMessage, Google Hangouts e Slack. Minhas contas de email se transformaram num canal passivo para receber notas fiscais e newsletters.
Muitas pessoas talvez sintam a mesma coisa. Gente de 16 a 44 anos de idade passa mais tempo em aplicativos como Facebook Messenger, WhatsApp e Twitter do que no Gmail. E pessoas mais velhas gastam mais tempo no Gmail do que em aplicativos de mensagens, disse Amir Ghodrati, diretor de insights de mercado da App Annie, uma empresa de pesquisa.
Ainda é cedo, mas já podemos aprender algumas lições com os últimos meses e traçar táticas para nos reinventarmos intermamente.
Ainda é cedo para falarmos que já está claro como será o “novo normal”, mas certamente já podemos aprender algumas lições com os últimos quatro meses e traçar táticas para nos reinventarmos.
Dentre os diversos atores que cumpriram um papel essencial durante a crise, a comunicação interna das empresas ganhou um posto de destaque. Contar com uma CI estruturada e atuante se tornou crucial para manter o engajamento e a produtividade, alinhar as mensagens e cuidar da saúde mental dos profissionais e da cultura organizacional. Tudo isso se tornou fundamental para manter a reputação positiva e contribuir para que as empresas continuem caminhando neste momento. Para muitas companhias, nem todos os planejamentos funcionaram ou conseguiram seguir com sucesso, mas ainda há tempo de repensar novas rotas e aprender com o que já passou.
Abaixo, listo cinco aprendizados que a comunicação interna teve com a covid-19:
1 – Estratégia humanizada: pessoas em primeiro lugar. Esse foi um aprendizado que muitas empresas tiveram durante o pico da pandemia. Nunca se discutiu tanto a necessidade de uma cultura interna humanizada e estratégias que olham com mais atenção para a saúde física e também mental dos colaboradores. Principalmente neste cenário, onde muitas pessoas se viram afetadas. A comunicação tem que ter um papel de empatia.
De acordo com a quinta edição do Estudo Global de Tendências de Talentos, a experiência do funcionário é a principal prioridade do RH e 58% das organizações estão passando por mudanças para se tornarem mais centradas nas pessoas, mas ainda apenas 29% dos líderes de RH têm uma estratégia de benefícios de saúde e bem-estar estruturada. Por isso, é importante continuar desenvolvendo essa estratégia mais humana, para que isso vire comportamento diário em todas as corporações.
2 – Adotar a transformação digital: a quarentena e a mudança para o modelo a distância representaram também uma passagem forçada para o digital. Empresas que já estavam preparadas para esse transformação se saíram melhor e outras precisaram se adaptar rapidamente. Do ponto de vista estratégico, todas as soluções inovadoras tecnológicas, como por exemplo o Zoom e outras ferramentas online, foram responsáveis por manter muitos negócios funcionando.
Com as restrições de deslocamento e mobilidade, o RH e a comunicação interna precisaram se modernizar para atingir todos os colaboradores fora do espaço físico. O resultado? Cerca de 90% das empresas intensificaram o uso da comunicação digital com a criação de canais, plataformas e redes sociais corporativas.
3 – Comunicação transparente: a crise trouxe um momento de muitas incertezas e a comunicação se mostrou essencial para trazer não apenas conforto, mas direcionamento para toda a equipe. Uma comunicação constante e principalmente transparente durante um momento de crise mostra aos colaboradores que eles não estão sozinhos e que a companhia está ciente e preparada para lidar com todos os possíveis cenários. A transparência na comunicação também está diretamente ligada a sensação de confiança entre a equipe e a liderança, interferindo diretamente na produtividade e engajamento.
4 – Capacidade de analisar e prever cenários: um período de crise deixa evidente como um bom planejamento pode ser um diferencial. Se em um primeiro momento o susto da pandemia fez com que diversas companhias corressem para revisitar suas estratégias, agora muitas já se sentem mais preparadas e capazes de analisar os diversos cenários e se preparar para o que pode surgir. Para esses dias, só podemos contar com o imprevisível e a capacidade de lidar com as mudanças está entre as habilidades que todos os gestores e líderes tiveram que desenvolver.
5 – Flexibilidade: se hoje o home office se tornou uma prática comum e até mesmo definitiva para muitas empresas, essa transformação só aconteceu devido a necessidade do distanciamento social. Uma Pesquisa da startup Pulse concluiu que 78% dos brasileiros se sentem mais produtivos trabalhando remotamente. Outro estudo, do Capterra, software da consultoria Gartner, detectou que, para 70% dos gerentes, as empresas poderiam funcionar em seu pleno potencial com uma equipe totalmente remota.
A flexibilidade do modelo de trabalho ainda vai ser pauta no pós-pandemia. Muitos falam sobre um possível modelo híbrido, entre presencial e home office, enquanto outros preferem a prática a distância como opção prevalente. Nessa discussão, existe um consenso frequente: as mensagens precisam atingir os colaboradores além do espaço físico do trabalho.
A comunicação interna certamente vai se tornar ainda mais estratégica daqui para frente. Novas formas de comunicação devem ser adotadas para suprir as necessidades do mercado de trabalho. Dar voz aos colaboradores, estimulando o sentimento de pertencimento e que aproxime a empresa e seus colaboradores será cada vez mais importante.
Por André Franco é CEO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH para melhorar o engajamento dentro das empresas
A empresa também afirmou que vai disponibilizar US$ 1 mil adicionais para seus funcionários, a fim de cobrir os custos do home office
O Facebook anunciou nesta sexta-feira, 7, que seus funcionários poderão trabalhar remotamente até julho de 2021, por conta da pandemia do novo coronavírus. Desde o começo da quarentena, em março, quase todos os 48 mil funcionários da companhia estão trabalhando de casa.
"Com base na orientação de especialistas de saúde e do governo, bem como nas decisões extraídas de nossas discussões internas sobre esses assuntos, estamos permitindo que os funcionários continuem trabalhando voluntariamente em casa até julho de 2021", afirmou um porta-voz da empresa em comunicado nesta sexta.
O Facebook também afirmou que vai disponibilizar US$ 1 mil adicionais para seus funcionários, a fim de cobrir os custos do home office.
Em março, o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou planos de manter o trabalho remoto mesmo após a pandemia. "Acho que é possível que nos próximos 5 a 10 anos a gente permita que cerca de metade da empresa trabalhe remotamente de forma permanente", disse Zuckerberg em um entrevista com site The Verge à época.
No mês passado, o Google também anunciou que vai manter a vasta maioria de seus 200 mil empregados e funcionários terceirizados trabalhando de casa até julho de 2021. A decisão afeta não apenas os funcionários do Google, mas também de todas as empresas da Alphabet, holding que controla a gigante de buscas.
Mercado retoma crescimento graças à forte demanda por PCs móveis e começa recuperação após interrupções na cadeia de suprimentos causadas pela COVID-19
As remessas globais de PCs totalizaram 64,8 milhões de unidades no segundo trimestre de 2020, o que significa um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com pesquisa da consultoria Gartner. Após declínio significativo no primeiro trimestre do ano, devido às interrupções da cadeia de suprimentos causadas pela COVID-19, o mercado de computadores pessoais voltou a crescer, à medida que os fornecedores reabasteceram seus canais e a demanda por PCs móveis aumentou.
“O segundo trimestre de 2020 representou uma recuperação de curto prazo para o mercado mundial de PCs, liderada por um crescimento excepcionalmente forte na Europa”, avalia Mikako Kitagawa, Diretor de Pesquisa do Gartner. “Depois que a cadeia de suprimentos de PCs foi severamente interrompida no início de 2020 por conta da pandemia da COVID-19, parte do crescimento deste trimestre deveu-se ao reabastecimento de suprimentos de distribuidores e canais de varejo para níveis quase normais”, diz.
Além disso, o crescimento do setor de PC móvel foi particularmente forte, impulsionado por vários fatores, incluindo a continuidade dos negócios para trabalho remoto, educação online e necessidades de entretenimento dos consumidores.
Mas o aquecimento não deve perdurar, diz o especialista. “Esse aumento na demanda de PCs móveis não continuará além de 2020, uma vez que essas remessas foram impulsionadas principalmente pelas necessidades de negócios de curto prazo geradas pelo impacto da pandemia do coronavírus”, prevê.
No segundo trimestre de 2020, a Lenovo e a HP compartilharam a posição número 1 no mercado mundial de PCs, devido ao forte crescimento da HP no trimestre. Juntas, as companhias foram responsáveis ??por metade das remessas de PCs no período, contra 46,6% registrado no segundo trimestre de 2019.
Estimativas preliminares de remessas mundiais de unidades de fornecedores de PC para o segundo trimestre de 2020 (em milhares de unidades)
A Lenovo manteve a posição número 1 no mercado mundial de PCs, ao lado da HP, com crescimento de 4,2% no acumulado de ano a ano em suas remessas mundiais. Isso foi resultado de um crescimento de dois dígitos na região da Europa e de mais de 50% nas remessas de PCs móveis.
Após um declínio significativo no primeiro trimestre de 2020 devido às restrições da cadeia de suprimentos, a HP registrou crescimento na comparação ano a ano no segundo trimestre, ao se recuperar desses problemas de abastecimento. Também se destacou nos mercados da Europa e nos Estados Unidos, impulsionado pela demanda dos consumidores por PCs.
As remessas mundiais da Dell caíram no segundo trimestre de 2020, representando seu primeiro declínio em comparação ano a ano desde o primeiro trimestre de 2016. As remessas da empresa cresceram na região da Europa e no Japão, mas caíram em todas as outras regiões, com a queda mais acentuada na América Latina (20%). Em muitas regiões, os PCs móveis da Dell apresentaram crescimento de dois dígitos, o que foi compensado por um declínio significativo nas remessas de desktops.
Cabo foi tecnologia que mais encolheu, seguida pela DTH (mini-parabólica). Fibra cresceu.
O mercado de TV paga perdeu clientes em junho de 2020, conforme dados da Anatel divulgados na última semana. Havia no país 15,18 milhões de clientes. O número representa uma queda de 0,44% em relação a maio. Ou seja, foram 67,32 mil desligamentos, mesmo durante a pandemia, em que mais pessoas ficaram em casa.
A Claro, maior operadora de TV do país, com 48,6% de market share, terminou junho com 7,38 milhões de acessos, 69,86 mil a menos que em maio. A Sky, segunda maior, com participação de 30,2%, adicionou 23,93 mil clientes, e terminou com base de 4,58 milhões.
Oi e Vivo também cresceram. A Oi adicionou 3,45 mil usuários, passando a ter 1,48 milhões de clientes (share de 9,8%). E a Vivo adicionou 541 acessos, permanecendo praticamente estável em relação a maio, com 1,27 milhão de clientes (fatia de 8,4%).
Outras empresas de menor porte perderam clientes. A Algar, por exemplo, desconectou 10 mil. A empresa saiu do segmento de TV paga, mas ainda tem 39 mil clientes no segmento. Empresas com menos de 22 mil clientes, agrupadas, perderam 13 mil acessos, e terminara o mês com 212 mil usuários.
Em termos de tecnologia, o DTH, abandonado por Algar, Oi, Vivo e Claro, continuou a encolher. Perdeu 31 mil acessos. A TV por fibra óptica (IPTV FTTH) ganhou 17 mil usuários. O cabo, usando principalmente pela Claro, perdeu 54 mil usuários.
Ainda assim, o DTH segue como plataforma mais utilizada do país, uma vez que todas as operadoras têm parte dos clientes com a tecnologia: 7,52 milhões. Em seguida vem o cabo coaxial, com 6,62 milhões. A fibra tem 1,02 milhão de clientes.