O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta sexta-feira o programa que facilita a compra de computadores portáteis (laptops) pelos professores do ensino básico, técnico e superior. O objetivo é financiar a compra para os professores, com juros mais baixos, por meio de bancos públicos e privados. A expectativa é atingir cerca de 3,4 milhões de professores.
Os laptops poderão ser adquiridos por até R$ 1.000, pagos em até 24 meses. O preço inclui despesas com transporte, frete e seguro. Segundo assessores do presidente, o programa começará em agosto em 70 municípios e, depois, se estenderá para as capitais.
O programa não abrange os professores de cursos pré-vestibulares nem de idiomas, academias de ginástica e música.
A previsão é que em três meses todos os professores do país sejam beneficiados pelo programa. De acordo com o Ministério da Educação, o programa conta com apoio de instituições financeiras e fabricantes de computadores.
O ministério informou também que, por meio do programa, os computadores vendidos serão com memória principal de no mínimo 512 MB e possibilidade de expansão de 1Gb, unidade de armazenamento com capacidade mínima de 40GB, tela plana LCD e CRT, entre outros aspectos.
O número de PCs em uso no planeta ultrapassou 1 bilhão, com forte crescimento dos mercados emergentes, e esse número pode dobrar até 2014. O dados foram
divulgados nesta segunda-feira (23) pela consultoria Gartner.
O centro de pesquisas espera que 180 milhões de computadores serão substituídos só neste ano. Atualmente, os mercados desenvolvidos contam com 58% dos
computadores utilizados, mas no próximo bilhão farão parte de apenas 30%.
O Brasil vendeu 2,82 milhões de PCs no primeiro trimestre deste ano, o equivalente a cerca de 21,5 unidades por minuto, segundo adiantou a Folha Online neste
mês.
O resultado representa uma alta de 18,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 2,378 milhões de computadores. A expectativa é que
o Brasil feche 2008 com 13 milhões de máquinas vendidas, o que faria do país o quarto maior mercado de PCs do mundo, ultrapassando o Reino Unido.
Os resultados de 2007 colocaram o Brasil na quinta posição, atrás de Estados Unidos, China, Japão e Reino Unido.
O inverno mal estreou e eletrodomésticos imprescindíveis também sofrem com faltas eventuais, nas redes da Capital, e crônicas, no Interior. O presidente da
Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLs), Vitor Koch, informa que o suprimento de aquecedores, principalmente a óleo e elétrico, aparelhos de
ar-condicionado e os tradicionais fogões a lenha já é problema em muitas lojas. Fogão a lenha, com clientela no Interior, pode levar 30 dias para entrega. A
queda de temperatura bem mais cedo impulsiona a projeção da FCDL de crescimento de mais de 12% nas vendas no inverno de 2008 frente ao ano anterior. Os
valores dos produtos também favorecem o consumo. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em Porto
Alegre, mostra deflação no segmento. Os preços de ar-condicionado caíram 5% desde janeiro. Já os dos aquecedores recuaram 1,74% no mesmo período. A
inexistência de aumentos e até queda, enquanto as vendas explodem, aquece ainda mais a procura, acrescenta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas
(CDL) da Capital, Vilson Noer.
A direção do fabricante de aquecedores eletroportáteis Cadence, com sede em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, recusa novos pedidos desde o começo do mês. O
coordenador de marketing da empresa, Luciano Benedetti, contabilizou, na sexta-feira passada, as últimas 521 peças no estoque, todas reservadas para
encomendas programadas desde dezembro de 2007. Com clientela varejista no Sul e Sudeste do País, Benedetti explica que os aparelhos são montados na China, o
que inviabiliza a reposição de modelos até o final da estação. "Quem não se programou em dezembro do ano passado, ficou sem", lamentou o diretor de marketing
da empresa. O único consolo dos pretendentes é que o fabricante já está formando a lista para as encomendas de 2009. As redes Big e Nacional, do Wal-Mart
Brasil, registram o dobro da comercialização de aquecedores desde maio. A companhia foi precavida e reforçou os estoques para evitar desabastecimento.
Dezenas de formatos alternativos de áudio digital correm por fora para desbancar o MP3. Pelo menos um deles já é apontado por especialistas como um promissor desafiante: o MT9.
O Motion Pictures Experts Group, conhecido como MPEG, se reunirá nesta semana na Alemanha para considerar um novo formato digital de áudio, que poderia ser adotado como padrão internacional.
Desenvolvido pelo grupo sul-coreano Audizen, o formato MT9, conhecido comercialmente como Music 2.0, divide um arquivo de áudio em seis canais, como vocais e guitarras.
Os usuários que estiverem ouvindo a faixa poderão alterar o volume dos diferentes canais, como um produtor durante a mixagem, a ponto de poderem isolar cada item.
De acordo com o jornal "Korea Times", os inventores dizem que o novo formato substituirá o MP3 como padrão geral da música digital. Mas certas realidades do setor de música continuam a representar obstáculos ao novo padrão.
Da perspectiva técnica, substituir o MP3 por um novo padrão de música digital seria bastante fácil. Os comerciantes de arquivos digitalizados poderiam, em apenas alguns meses, atualizar todos os seus bancos de dados musicais sob o novo formato. Mas, para fazê-lo, eles teriam de convencer as gravadoras.
Os fabricantes de players de áudio, em especial a Apple, também teriam de começar a fazer produtos que aceitassem o novo formato. Um player de MP3 hoje dura, em média, de oito a 12 meses, de modo que substituir todos os aparelhos do mercado demoraria algum tempo.
As empresas de TV paga continuarão a cobrar pelo ponto extra a partir de segunda-feira (2/6), quando entra em vigor o novo regulamento para o setor, segundo a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA). No ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) chegou a anunciar que a cobrança deixaria de ser feita. Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), existe um sinal de que a agência está voltando atrás.
"O regulamento é bastante claro quanto à impossibilidade cobrança", disse Daniela Trettel (foto), advogada do Idec. "O que a gente vê é má-fé." O artigo 29 da resolução 488 da Anatel, que trata do assunto, diz "a utilização de ponto extra e de ponto de extensão, sem ônus, é direito do assinante, pessoa natural, independentemente do plano de serviço contratado". O artigo seguinte prevê que a empresa pode cobrar pela "instalação, ativação e manutenção da rede interna". As regras também prevêem que o assinante pode instalar ele mesmo ou contratar de terceiros a instalação do ponto adicional.
As empresas de TV paga interpretam o artigo 30 como uma garantia de que podem cobrar pelo ponto extra. Não pelo conteúdo, mas pela infra-estrutura. "O ponto extra continua a ser cobrado", afirmou Alexandre Annenberg, presidente-executivo da ABTA. "A redação das regras é que não ficou clara." Segundo ele, a rede interna do cliente faz parte da rede da operadora. "Existem diferenças entre uma rede inerte, como a telefônica, e uma ativa, como a de cabos.