Pesquisadores britânicos desenvolveram modelos de peixe-robô para serem lançados ao mar na parte norte da Espanha, a fim de que eles detectem áreas poluídas.
Se nos próximos anos a emissão de dados dos cinco primeiros peixes robóticos tiver sucesso, a equipe de cientistas espera que eles sejam usados em rios, lagos e mares em todas as partes do mundo.
Cada peixe-robô custou US$ 29 mil. Eles imitam os movimentos dos animais reais e são equipados com sensores químicos para "farejar" focos perigosos de poluição --por exemplo, em vazamentos de óleo provenientes de navios-- e transmitir os dados por intermédio da tecnologia Wi-Fi.
Ao contrário de outros criados antes, que geralmente precisavam de controle remoto para funcionamento, os peixes-robôs feitos pelos cientistas britânicos são habilitados para navegação independente da interação humana.
Rory Doyle, um dos cientistas responsáveis pelo trabalho, disse que há boas razões para o desenvolvimento do robô, que funciona como um minissubmarino convencional.
Segundo os cientistas, o peixe robótico vai a uma profundidade marítima de até 1,5 metro.
Eles conseguem mobilizar centenas de pessoas para as mais bizarras performances em locais emblemáticos de Nova York.
Em janeiro, levaram cerca de 1.200 pessoas para os metrôs da cidade. Detalhe: sem as calças. No ano passado, organizaram um "espelho humano" reunindo gêmeos, com roupas idênticas, frente a frente em um vagão do metrô. Em 2003, atraíram 200 pessoas para a estação de trem Grand Central, para passarem cinco minutos "congeladas", sem se mover.
Esses feitos são de autoria do grupo Improv Everywhere ( improveverywhere.com), que, desde 2001, reúne comediantes, designers e nerds em geral interessados em se divertir promovendo "cenas de caos e alegria em lugares públicos".
A arma de que eles dispõem para divulgar as ações e atrair curiosos para elas se restringe à internet. Os participantes são acionados por e-mail, MSN ou fóruns de discussão no Facebook e no MySpace.
Na próxima semana, Chad Nicholson, 30, fotógrafo oficial e integrante do grupo, estará em São Paulo para falar da experiência do grupo. Ele participa do You Pix, série de palestras e bate-papos, com entrada gratuita, sobre iniciativas bem-sucedidas na web.
Além da palestra, o evento promoverá uma ação similar a uma intervenção do grupo em Nova York, o MP3 Experiment, em que os participantes ligam seus aparelhos e ouvem a mesma música, no mesmo horário.
"Nosso trabalho começa na internet. Desde a definição do tema e do local da ação até a data e o número de participantes que queremos atingir. É tudo discutido por e-mails, MSN ou chat on-line", diz Nicholson.
Eles só se encontram pessoalmente cerca de uma hora antes do evento, para acertar os últimos detalhes, checar o movimento no local e decidir onde colocar a câmera fotográfica para registrar.
"Para mim, a ideia principal é fazer as pessoas sorrirem. Evento discute, na próxima semana, fazer as pessoas sorrirem. Em segundo lugar, quero torná-las mais observadoras, fazer com que olhem à sua volta", defende Chad.
Quem se lembra das "flash mobs", que causaram frisson entre os moderninhos de várias capitais (inclusive São Paulo), nos idos de 2003 pode notar que qualquer semelhança não é mera coincidência.
As duas ações têm a mesma ideia central: reunir, por meio da internet, um grande número de pessoas em algum lugar público de grande visibilidade, por um curto período de tempo.
Os integrantes do Improv Everywhere, no entanto, rejeitam a comparação.
"As flash mobs ficaram datadas. Era divertido aparecer em algum lugar e ir embora, mas nós gostamos de ter uma razão para aparecer. Por exemplo, na Grand Central Station, as pessoas gostaram porque nós fizemos algo inesperado, que era "congelar". Nas flash mobs as pessoas simplesmente aparecem e desaparecem de repente de um lugar", diz Nicholson.
Assim, os integrantes do grupo definem-se sobretudo como pranksters, pessoas que realizam atos incomuns ou até ridículos por pura diversão.
Em sua passagem por São Paulo, Nicholson ainda não planejou nenhuma grande missão. Mas, se alguém se habilitar, ele garante que participa.
Vida noturna
Além de Chad Nicholson, outro destaque do evento é o fotógrafo norte-americano Merlin Bronques, que registra a sempre efervescente vida noturna de Nova York e joga todas as fotos em seu blog, www.lastnightsparty.com.
De festas badaladas com direito a Madonna na pista de dança a inferninhos com garotas seminuas, Bronques e sua câmera estão onde a noite ferver. A atração pelas personagens e eventos mais extravagantes da cidade, bem como a linguagem sexy das fotos se tornou marca registrada de Bronques e inspirou outros fotógrafos a seguirem seus passos, usando a web para divulgar seu trabalho.
A Nintendo anunciou a venda de 100 milhões de unidades do seu videogame portátil Nintendo DS desde o lançamento do console, há quatro anos, até a semana passada.
Segundo o site Techradar, o Nintendo DS é um dos consoles mais antigos que a marca tem no mercado. Quando lançada no final de 2004 nos Estados Unidos, a versão original do videogame portátil trazia duas telas, toque sensível e reconhecimento de voz. O sucessor foi o Nintendo DS Lite, com espessura e tamanho menores do que a primeira versão.
A Nintendo anunciou ainda que foram vendidas mais de 1 milhão de unidades de cada um dos 83 jogos disponíveis para Nintendo DS --sendo que sete deles ultrapassaram a marca dos 10 milhões.
"Experiências como "Nintendogs" e a série "Brain Training" são paradigmas para a indústria. São jogos que não foram consumidos apenas por meninos e rapazes, como tradicionalmente acontece, mas também por meninas, homens, mulheres até senhores", disse a empresa no comunicado.
Lançamento
A informação sobre as vendas chega três semanas antes da Nintendo iniciar oficialmente a comercialização do novo console portátil Nintendo DSi --marcada para o dia 3 de abril na Europa e 5 de abril nos Estados Unidos.
Quando lançado no Japão, em novembro do ano passado, o novo console vendeu mais de 500 mil unidades.
As atualizações no novo DSi incluem gravador de voz, tocador de música e câmeras posicionadas de modo que os jogadores possam enviar suas respectivas imagens em certos jogos.
A integração do dispositivo de câmera permitirá o uso de um álbum de fotos. Por meio de ferramentas disponíveis no álbum, o usuário poderá mudar as expressões faciais das pessoas, desenhar flores ou outras ilustrações na imagem.
À época, a Nintendo informou que o design do DSi é similar ao do DS Lite que, por sua vez, é a versão anterior do videogame portátil, lançada em 2006. No entanto, tem formato mais fino e uma tela larga.
Nos EUA, a empresa japonesa disponibilizará modelos azuis e pretos do DSi, ao preço de US$ 169,99 (cerca de R$ 398) cada.
O aplicativo de TV móvel da M1ND Lab cumpre sua função: reproduzir no celular canais de televisão paga, como Cartoon Network, Band News, CNN e ESPN Brasil. Atualmente, são 18 opções ao todo.
O usuário precisa ter o aplicativo instalado no telefone. Ao conectar-se à TV, se ele não possui créditos, são dadas três opções de compra: 30 minutos (R$ 1,90), duas horas e 24 horas (R$ 9,90). O tempo é contabilizado de forma consecutiva. Não há cobrança pelo tráfego de dados com a operadora.
A conexão com um canal demora um pouco (de dez a 30 segundos, nos testes), mas, depois disso, a transmissão é contínua, mesmo em um veículo em movimento, com raras interrupções. A Folha testou o serviço em uma rede TIM.
A qualidade da imagem é razoável: se vista em tela cheia em um aparelho com visor de 2,6 polegadas, a reprodução fica levemente quadriculada.
O programa funciona em celulares de médio e alto desempenho e está disponível pelas operadoras TIM, Oi e Brasil Telecom.
Para instalar o aplicativo, é preciso enviar uma mensagem SMS para o número 670 com a palavra TV. Caso o telefone portátil que enviou o texto seja compatível com o serviço, o usuário receberá um link para o download como resposta.
A interface do aparelho é simples. A escolha dos canais é feita de forma visual, com pequenos ícones representando cada um dos canais disponíveis.
De acordo com a assessoria de imprensa da M1ND, a empresa pretende lançar pacotes de assinatura mensal, a partir de maio, por, em média, R$ 26.
Com esse preço para uma assinatura sem restrições, a relação custo/benefício do serviço ficará muito melhor.
Quando o assunto é plano de dados, as operadoras de telefonia celular costumam ter uma definição peculiar para a palavra "ilimitado".
Mesmo com essa denominação, pacotes 3G --padrão de telefonia móvel para transferência de dados em alta velocidade-- impõem, sim, limites. Por isso, é bom ficar atento aos asteriscos de materiais promocionais e contratos.
Assinantes de planos ditos ilimitados estão livres para baixar o quanto quiserem, mas, se ultrapassarem certa quantidade de dados, podem ter a velocidade reduzida até o fim do mês.
Esse limite costuma girar em torno de 1 a 2 Gbytes, quantidade suficiente para navegação casual, mas ínfimo se o objetivo é baixar conteúdo pesado, como discos de música e filmes.
Já os planos limitados cobram pelo Mbyte excedente, valor que pode chegar a R$ 3 --se você baixar uma música de 5 Mbytes depois de estourar o limite, por exemplo, terá que pagar R$ 15.