Após ser diagnosticada com doença cardíaca, paciente desenvolveu quadro de ansiedade devido ao uso exagerado de função presente em relógio inteligente
Dispositivos vestíveis, como o Apple Watch, Mi Band e Galaxy Watch, têm como um dos objetivos ajudar usuários a encontrarem a melhor forma de monitorar o bem-estar durante a correria do dia a dia. Entretanto, para algumas pessoas, a necessidade de controle pode crescer ao ponto de se tornar perigosa, levando a problemas de saúde. É o caso de uma americana de 70 anos que foi diagnosticada com ansiedade devido ao uso de smartwatch.
Segundo uma matéria publicada pelo The Verge, a mulher desenvolveu o quadro após descobrir uma doença cardíaca que causa batimentos irregulares do coração. Após o diagnóstico, a paciente passou a monitorar a atividade cardíaca por meio do recurso de eletrocardiograma (ECG). A função fornece informações sobre o ritmo dos batimentos cardíacos. A idosa fez 916 ECGs em seu relógio em apenas um ano, conta a reportagem.
Ao contrário do que pode parecer, a paciente não apresentava sintomas ou sinais de gravidade da doença. Ainda assim, sua constante preocupação com o ritmo cardíaco a levou a checar constantemente as notificações em seu smartwatch. O cenário levou a mulher a procurar um profissional de saúde 12 vezes ao longo do ano.
O caso reportado pela médica Lindsey Rosman, que leciona na Universidade da Carolina do Norte, é apenas um dos muitos exemplos, afirma a professora.
"Pacientes com arritmias subjacentes, palpitações cardíacas ou batimentos cardíacos irregulares estavam chegando à clínica literalmente com pilhas de papéis com dados de seus smartwatches", disse Rosman.
Informações médicas requerem interpretação profissional
O acesso constante a informações de saúde pode parecer conveniente, no entanto, a falta de moderação ou interpretação errada dos dados pode levar a um "padrão de monitoramento" prejudicial.
A falsa sensação de controle e conhecimento sobre o tema, gerada por smartwatches e aplicativos para celular, pode levar a um conflito entre médicos e pacientes, segundo a médica: "Pode haver uma discrepância entre o que os pacientes e familiares estão vivenciando e acham que é perigoso, e o que os profissionais de saúde estão fazendo".
Rosman chama a atenção ainda para outros tipos de monitoramentos que podem gerar ansiedade, como o de oximetria, devido aos sintomas da COVID-19. Segundo a professora, uma solução para amenizar tais efeitos é trabalhar para educar os pacientes sobre como usar e interpretar os dados de dispositivos inteligentes.
"Acho que se vamos criar a tecnologia, precisamos criar as informações do paciente para que eles possam entendê-las e usá-las de maneira eficaz", conclui a especialista.
Smartwatches não devem substituir avaliação médica
Vale lembrar que apesar de empresas de tecnologia estarem desenvolvendo recursos que facilitam o monitoramento da saúde, tais funções em equipamentos como smartwatches e celulares não substituem avaliação médica.
A própria Apple diz em uma página de suporte de seu relógio inteligente que em casos de pressão, aperto, dor no peito ou qualquer outro sintoma que indique um ataque cardíaco, você deve ligar imediatamente para os serviços de emergência.
Portanto, diante de qualquer dúvida, é mais importante acompanhar os sinais dados pelo seu corpo do que os alertas do seu dispositivo vestível — que às vezes não chegam a notificar quando há algo realmente errado. Além disso, manter uma rotina saudável, com exercícios e alimentação balanceada, pode evitar muitos problemas de saúde.
Projeto dá bases legais para geração distribuída de energia solar e prevê fim gradual de incentivos para novos clientes; texto segue para o Senado
A Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (18) o marco legal da geração distribuída. Com ele, passa a haver uma regulamentação legal para mini e microgeradores, como os de energia solar, e há a previsão do fim gradual das isenções de tarifas. O projeto segue agora para discussão no Senado.
Painel de energia solar no telhado de uma casa
Foto: Vivint Solar/Unsplash / Tecnoblog
O sistema de geração distribuída, para quem não sabe, é aquele em que o consumidor tem uma fonte de energia própria (geralmente solar) conectada à rede de distribuição elétrica. A energia gerada em excesso pode ser usada para abastecer a rede, e a rede pode abastecer a unidade quando o gerador próprio não atende a demanda. A energia fornecida gera créditos, que podem ser usados para reduzir o valor das contas de luz.
Atualmente, esses consumidores não pagam tarifas sobre uso da rede elétrica, nem encargos, nem bandeiras tarifárias. A única cobrança é a da taxa de iluminação pública.
Além disso, como observa o G1, a geração distribuída de energia não tem ainda uma regulamentação própria. Até agora, valem as resoluções normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica.
Fim de subsídios será gradual para novos clientes de energia solar
O marco legal da geração distribuída pretende resolver tanto a questão da insegurança jurídica, pela falta de uma legislação própria, quanto os subsídios oferecidos para quem tem painéis solares.
Os atuais clientes do modelo vão continuar sem pagar as tarifas até 2045. Isso também vale para quem pedir acesso à rede elétrica após a nova lei entrar em vigor nos prazos de 120 dias, no caso de microgeradores; 12 meses, no caso de minigeradores solares; 30 meses, no caso de minigeradores de outras fontes.
Novos clientes terão um aumento gradual nas tarifas. Elas começaram em 15% em 2023, subindo 15% por ano até chegar a 100% em 2029. Isso quer dizer que eles pagarão todas as tarifas cobradas pelas distribuidoras a partir de 2029.
A questão dos subsídios foi bastante discutida na Câmara -- esta reportagem de maio do Jota dá um bom panorama sobre o debate. De um lado, alguns parlamentares argumentam que os subsídios distribuem os custos de quem pode bancar um sistema de energia solar entre todos os consumidores do sistema, fazendo os mais pobres pagarem pela energia dos mais ricos.
De outro, deputados defendem que incentivos à energia solar podem aumentar a produção de energia no geral. O sistema passaria a ser menos dependente das hidrelétricas -- que precisam das chuvas para aumentar a vazão dos rios, o que nem sempre acontece -- e termelétricas -- que são poluentes e alteram as bandeiras que encarecem a conta de luz. Assim, os custos seriam menores para todos no futuro.
Oportunidades são temporárias, com duração de 6 meses a um ano, e proporcionam atuação em projetos internacionais; inglês avançado é um requisito
Profissionais de tecnologia que estão em busca de uma oportunidade na área encontram vagas temporárias para trabalho remoto na rede The Bridge. A plataforma conecta candidatos a empresas em todo o mundo, e tem 40 vagas temporárias disponíveis para home office em projetos internacionais, com salários entre R$ 20 mil e R$ 35 mil.
As posições abertas são para contratos com duração entre 6 meses e um ano. Segundo a The Bridge, um dos requisitos é o inglês avançado, além de experiência e conhecimento sólido nas funções pretendidas.
Há vagas para Scrum Master, Own Media Specialist, Paid Media Specialist, UI/UX Designer, Front/Backend Developer, Data Scientist, Data Engineer, entre outras.
O CEO da companhia, Bernardo Carvalho Wertheim, ressalta os benefícios que os projetos podem trazer ao currículo de quem está em busca de crescimento profissional:
"Nossa principal missão é que as pessoas alcancem seus sonhos de uma carreira de sucesso em qualquer lugar, oferecendo vagas no exterior, dando a elas a chance de se reinventar e abrir novas possibilidades. Entre os projetos disponíveis, existe a possibilidade de trabalhar para um banco em rápido crescimento localizado no Caribe, o que, sem dúvidas, é uma oportunidade única."
Interessados podem ver detalhes sobre as oportunidades na plataforma Gupy.
Mais vagas de emprego em Tecnologia
O setor de tecnologia está em expansão — No Brasil, o número de empresas na área cresceu 210% na última década, segundo dados do DataHub.
Com isso em mente, o Tecnoblog vem publicando semanalmente um compilado com oportunidades para profissionais em diferentes cargos e níveis de senioridade, para vagas remotas ou presenciais.
Você pode ter acesso às listas mais recentes de vagas por meio deste link.
Vale lembrar que o Tecnoblog também está contratando: interessados em fazer parte do maior veículo independente de tecnologia no Brasil podem conferir as vagas abertas em comunicação e tecnologia (redação, mídias sociais, analista SEO, desenvolvedor web e mais).
Em seu tweet recente, o trader de longa data Peter Brandt sugeriu que o movimento volátil que Cardano,
Ethereum e Bitcoin estão experimentando agora pode acabar sendo um mero pontinho no radar.
Brandt publicou dois gráficos sobre a Microsoft, a segunda maior empresa em capitalização de mercado,
para mostrar seu ponto de vista.
Um deles ilustra a turbulenta ação do preço das ações na faixa de US$12 a US$27, que durou um período
de 2007 a 2013. O outro, entretanto, mostra claramente que é necessário uma lupa para detectar essa
volatilidade depois que a MSFT disparou para US$286.
As ações da gigante da tecnologia atingiram seu atual recorde de US$289,67 em 23 de julho.
O crescimento das criptomoedas foi comparado ao de empresas de tecnologia desde sempre, e algumas
dessas comparações podem parecer banais e insubstituídas. Ainda assim, o exemplo da Microsoft pode
servir como uma lição valiosa para observadores de mercado que estão hiperconcentrados nas flutuações
de preços do dia a dia.
O pico aparentemente intransponível do Bitcoin de US$20.000, atingido no auge da corrida de touros de
2017, agora empalidece em comparação com o pico atual de quase US$65.000 que foi registrado em março.
Claro, também é preciso levar em conta os fundamentos por trás do crescimento. A Microsoft foi capaz de
se transformar com sucesso em um gigante da computação em nuvem na década de 2010, o que explica seu
crescimento estelar.
A criptomoeda, por outro lado, permanece em grande parte nova e não testada, apesar de ter visto uma
adoção popular muito mais ampla.
Cardano continua crescendo
Embora a alta do Bitcoin tenha aparentemente atingido o botão de pausa, Cardano está em frangalhos nos
últimos dias.
No início de hoje, atingiu US$1,89, seu nível mais alto desde 20 de maio na bolsa Binance.
Conforme já relatado, o CEO da IOHK, Charles Hoskinson, revelou que a data do lançamento do Alonzo hard
fork, que irá liberar a tão esperada funcionalidade de contratos inteligentes, será anunciada na
sexta-feira.
O número de linhas móveis das operadoras de pequeno porte saiu de 4,8 milhões em maio de 2021 e foi para 2 milhões em junho, enquanto o das grandes operadoras cresceu em 1,7 milhão
O número dos contratos de telefonia móvel das pequenas operadoras caiu por mais que a metade em um mês. O que em maio de 2020 era 4,8 milhões em maio deste ano foi para 2 milhões em junho, provável sinal de subnotificação dessas empresas. Enquanto isso, as grandes operadoras cresceram de 237,3 milhões para 239 milhões. No total, junho somou 242,5 milhões.
Seguindo na linha da banda larga fixa, a telefonia móvel conseguiu crescimento de ano-a-ano, uma vez que detinha 225,2 milhões de contratos no mesmo período de 2020. Em comparação com maio de 2021, porém, houve perda de 1,5 milhão.
Em relação, ao market share não houve mudanças na posição das operadoras. A Vivo permanece com o maior market share em telefonia móvel (33,44%). Em seguida, vem Claro (28%), TIM (21,2%) e Oi (16,6%). A maioria dos clientes, 51,8%, optou por pacotes pós-pago.
Os dados ainda indicam tendência de expansão da rede 4G, que atingiu 76,4% ante 71% de junho de 2020. Com isso, perdem espaço o 3G (de 16,5% para 12,5%) e o 2G (de 2,5% para 11,1%). A Vivo é a operadora com o maior número de contratos no 4G (32,1%), e também 2G (47,9%). Na 3G, prevalece a Claro com 48,3%.