SÃO PAULO (Reuters) -O Banco Pan anunciou neste domingo que assinou acordo para a incorporação da Mosaico, dona de sites de comparação de preços, que será toda paga com troca de ações.
A Mosaico, dona dos sites Zoom, Buscapé e Bondfaro, estreou na B3 em fevereiro com uma oferta inicial de ações (IPO) de 1,2 bilhão de reais. Na época, a Mosaico afirmou que usaria parte dos recursos da oferta pagar uma dívida com o BTG Pactual, principal acionista do Banco Pan.
Os acionistas da Mosaico receberão 0,8 ação do Banco Pan mais direitos para comprar a ação do credor se ela atingir 24 reais por três dias consecutivos nos próximos 30 meses. Sem a emissão de direitos, o negócio oferece um prêmio de quase 10% aos acionistas da Mosaico.
Após a conclusão do negócio, a participação da Mosaico no Banco Pan ficaria entre 7,8% e 9,2%.
O negócio mostra a estratégia recente entre bancos de ter seu próprio marketplace, ao mesmo tempo, oferecer serviços financeiros para envolver os clientes. O Banco Inter já lançou um marketplace e o Bradesco revelou planos de criar o seu.
Carlos Eduardo Guimarães, presidente-executivo do Banco Pan, disse em entrevista que o negócio acelera os planos do banco de ter um marketplace para seus 12,5 milhões de clientes, enquanto a Mosaico também planeja agregar serviços financeiros à sua plataforma, que tem 22 milhões de usuários.
O BTG Pactual já é acionista da Mosaico, com 13,3% de participação. A empresa de tecnologia também firmou uma parceria de cinco anos com o BTG em janeiro para oferecer cashback aos clientes do banco.
A ação PN do Pan fechou sexta-feira cotada a 17,31 reais, dando ao banco um valor de mercado de 9,48 bilhões de reais. Já a ação da Mosaico valia 12,62 reais no final da sexta-feira, com a empresa tendo um valor de mercado de 1,598 bilhão de reais.
Segundo o Banco Pan, o novo marketplace nasce com 4,2 bilhões de reais em vendas brutas (GMV) por ano e 400 lojas. O Pan lançará um cartão de crédito na parceria com cashback e vai integrar o negócio com a plataforma Mobiauto (recém-comprada).
O Goldman Sachs anunciou nesta quarta-feira a compra da fintech de crédito para reforma residencial GreenSky, em um acordo avaliado em 2,24 bilhões de dólares, numa aposta para reforçar seu negócio de varejo.
Criada em 2006, com sede em Atlanta, a GreenSky já concedeu crédito a cerca de 4 milhões consumidores. A fintech abriu o capital em 2018 com avaliação de cerca de 4 bilhões de dólares.
Negócios digitais de nicho ou com novas tecnologias têm cada atraído grandes instituições, com a pandemia ampliando operações online, enquanto o papel das agências bancárias diminui.
O acordo implica um preço de 12,11 dólares por ação da GreenSky, o que representa um prêmio de 56% em relação ao preço de fechamento da empresa na terça-feira.
A compra reforçará a unidade de serviços bancários ao consumidor do Goldman, chamada de Marcus, em homenagem a um dos fundadores do banco e um ponto chave no plano do presidente-executivo David Solomon de reduzir a dependência do Goldman em transações voláteis e receitas de bancos de investimentos.
"Fomos claros na nossa aspiração para que a Marcus se torne a plataforma de serviços bancários ao consumidor do futuro, e a aquisição da GreenSky avança esse objetivo", disse Solomon.
Ele tem tentado montar negócios com receitas previsíveis, como bancos com serviços ao consumidor e gestão de patrimônio para clientes de varejo, o que a maioria dos principais rivais do Goldman Sachs já têm.
A Reuters publicou no começo do ano que o Goldman avaliava aquisições para erguer a Marcus, após ter tido crescimento baixo em empréstimos e depósitos em 2020 diante da pandemia.
A GreenSky conecta bancos a consumidores que buscam crédito via aplicativo.
Com Windows 11 prestes a ser lançado, AMD liberou drivers que tornam chips Ryzen e GPUs Radeon compatíveis com o sistema
Se não houver imprevistos, o Windows 11 vai ser lançado em 5 de outubro. Mas o lançamento não depende apenas da Microsoft. Fabricantes de hardware também devem contribuir. Assim como a Intel e a Nvidia, a AMD está fazendo a sua parte: nesta semana, a companhia liberou drivers que tornam processadores Ryzen e placas de vídeo Radeon totalmente compatíveis com o sistema operacional.
Essas atualizações são importantes não só para garantir o correto funcionamento desses dispositivos no novo sistema operacional como também a compatibilidade com funcionalidades específicas, como recursos de overclock e tecnologias de otimização de desempenho.
No caso da linha Ryzen, os drivers 3.09.01.140, lançados nesta semana, é que tornam esses processadores totalmente funcionais com o Windows 11. O pacote é válido para uma ampla gama de chips:
Os processadores AMD A de sétima geração (APUs), Ryzen Mobile 2000U, Ryzen 2000G, Ryzen de primeira geração para desktops e Ryzen Threadripper de primeira geração não são compatíveis, porém.
Já a lista de chipsets suportados é esta:
AMD WRX80
AMD TRX40
AMD X570
AMD B550
AMD A520
AMD X399
AMD X470
AMD B450
AMD X370
AMD B350
AMD A320
Radeon Software Adrenalin 21.9.1
A AMD também liberou nesta semana o pacote de drivers Radeon Software Adrenalin 21.9.1. O lançamento torna os seguintes chips gráficos compatíveis com o Windows 11 e, como tal, faz o sistema operacional funcionar com recursos como Radeon Boost, Radeon Anti-Lag e Radeon Image Sharpening:
AMD Radeon RX 400
AMD Radeon RX 500/500X
AMD Radeon Pro Duo
AMD Radeon RX Vega
AMD Radeon VII
AMD Radeon RX 5700/5600/5500/5300
AMD Radeon RX 6900/6800/6700/6600
Chips gráficos para notebooks:
AMD Radeon 600
AMD Radeon RX 5700M/5600M/5500M/5300M
AMD Radeon RX 6600M
AMD Radeon RX 6700M
AMD Radeon RX 6800M
O Radeon Software Adrenalin 21.9.1 também torna placas Radeon RX 6000 compatíveis com um recurso de overclock automático (desde que o computador conte com um processador Ryzen 5000) e aumenta o suporte ao padrão AMD FidelityFX Super Resolution (FSR).
Além disso, o update faz GPUs Radeon RX 5000 suportarem a tecnologia Smart Access Memory (SAM), que otimiza o acesso à memória gráfica. Até então, esse recurso funcionava apenas com placas Radeon RX 6000.
É válido destacar que essas funcionalidades estão disponíveis tanto para Windows 10 quanto para Windows 11.
Para baixar manualmente o Radeon Software Adrenalin 21.9.1 ou os drivers para a linha Ryzen, basta selecionar o modelo de seu chip gráfico ou processador no site da AMD.
Tesla Bot foi a surpresa apresentada por Elon Musk no último Tesla AI Day. A empresa quer construir um robô humanoide funcional!
Tesla Bot foi a cereja do bolo, o momento "One more thing" no final do já excelente Tesla AI Day, evento no qual a Tesla apresentou um pouco de suas soluções de inteligência artificial para navegação autônoma, mas o que é um carro autônomo diante de um robô humanoide?
Nós humanos somos paradoxais; temos profundo preconceito com qualquer tipo de Inteligência Artificial que não seja antropomórfica. Em Guerra nas Estrelas todo mundo sabe que o R2D2 é muito mais inteligente, e que a única função do C3PO é provar que robôs têm gênero, e é armazenado em FLOAT, não em INT, mas é ele que todo mundo pensa quando imagina "robô".
Quanto mais próximos de formas instintivamente familiares, mais levamos a sério os robôs. Se ao invés de ser tudo interno, os Teslas tivessem seu sistema de direção na forma de um robô humanoide controlando o volante, todo mundo estaria soltando foguetes.
Então, por qual motivo não temos um monte de robôs por aí?
A rigor até temos, só não percebemos, robôs estão em fábricas, em elevadores, em carros e na Alexa e no Google Home (você não mais, Cortana). A diferença é que Elon Musk prometeu um robô antropomórfico de verdade, com aparência e capacidades de robôs de ficção científica.
Segundo ele o Tesla Bot terá 1m72cm de altura, pesará 56Kg, conseguirá levantar 150Kg e se moverá a 8Km/h, para podermos fugir se ele se revoltar. (sério)
A idéia é que o robô seja usado em tarefas entediantes e repetitivas, além de ajudar em fainas do dia-a-dia, como ir no mercado comprar mantimentos.
Obviamente ele não está falando de inteligência artificial hard, o Tesla Bot não será mais senciente do que uma torradeira, mas sejamos realistas: PRECISA? Um robô não precisa entender o Sentido da Vida para trazer uma cerveja ou pedir uma pizza e ir no portão buscar. A primeira parte seu telefone já faz, ao menos na Civilização.
Os roboticistas, claro, se levantaram em peso contra o Tesla Bot, com argumentos muito bons, válidos e que lembram muito os argumentos que provavam que a Tesla jamais conseguiria popularizar carros elétricos, e que pousar foguetes é bobagem.
O principal argumento é que nunca foi feito antes, e a regra é clara: Nada pode ser feito pela primeira vez.
Eles apontam que nenhum laboratório de pesquisa robótica chegou sequer perto de um robô humanoide, o mais ágil, o Atlas da Boston Dynamics ainda é um trambolho, mas se formos pensar, o problema é que são laboratórios. A Boston Dynamics tem 30 anos de idade e seu primeiro produto comercial de verdade, o cachorro-robô Spot, só foi comercializado em 2019, e em regime de leasing.
Quando você vive de receber verbas de pesquisa e de investidores, sem compromisso de produzir um produto comercial, você pode se dar ao luxo de ignorar detalhes como praticidade e miniaturização. Os robôs da Boston Dynamics lembram os carros elétricos pré-Tesla; no papel eram avançados, mas com zero otimização e adequação mercadológica.
Elon Musk está apostando na expertise dos engenheiros da Tesla e na experiência deles com atuadores e Inteligência Artificial. A rigor irão usar os softwares de navegação dos Teslas para treinar os robôs para se deslocarem no ambiente humano, subindo escadas, andando em elevadores, abrindo portas e paquerando a secadora de roupas.
A Necessidade do Tesla Bot Humanoide
A forma humana, e nem falo só da minha, está longe de ser prática e elegante, somos o resultado de uma longa pilha de gambiarras evolucionárias, durante as quais perdemos uma utilíssima cauda preênsil, orelhas direcionais, garras retráteis e o essencial báculo. Seríamos muito mais eficientes com pés com a destreza dos chimpanzés, que viram quase duas outras mãos.
A lógica seria criar robôs sem essas deficiências, mas na prática um robô cheio de tentáculos não seria tão útil. Fora de hentais, é impossível abrir um sutiã com tentáculos. Nossas ferramentas, objetos do dia-a-dia, nossa arquitetura é toda voltada para humanos bípedes com dois braços e duas mãos.
Qual faz mais sentido: Criar um formato de robô do zero e lidar com todas as gambiarras necessárias pra que ele se encaixe no nosso mundo, ou criar um robô humanoide plenamente adaptado para o mundo?
Só pra lembrar, o R2D2 não andaria 10 metros no mundo real, com desníveis, tapetes, escadas e similares.
As Mãos do Tesla Bot
Segundo Elon Musk o Tesla Bot terá 40 atuadores eletromagnéticos, ao invés dos hidráulicos do Atlas. Será 12 nos braços, dois no pescoço, dois no torso, 12 nas pernas e 12 nas mãos. As mãos terão "nível humano", outra coisa que deixou o pessoal do r/robotics indignado.
Dizem eles que é um problema complexo demais criar mãos robóticas capazes do mesmo nível de destreza de um humano. Eu humildemente discordo. Não que eu seja exemplo pra alguma coisa, mas esta demonstração no Open AI de u a mão robótica resolvendo um Cubo Mágico mostra que a tecnologia existe.
Em verdade essa mão já me superou faz tempo, eu não consigo resolver um cubo mágico nem com duas mãos, dois pés e minha cauda preênsil imaginária.
A Realidade
Musk prometeu um protótipo até o final do ano que vem. Pode ser que ele consiga. Muita gente duvida, e com razão. Não estamos falando de uma tarefa complicada, mas de dezenas, na verdade centenas. Comparativamente dirigir um carro é muito simples, mesmo pilotar aviões.
Em 2019 a Garmin apresentou um projeto secreto impressionante: Um sistema de piloto automático de emergência que com o apertar de um botão assume o controle, determina o aeroporto mais próximo, avisar por rádio que há uma situação de emergência, e pousa o avião.
Agora é possível reservar mesa no Outback de forma online e antes mesmo de sair de casa. A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (2) e já está disponível para uso em todos os mais de 100 restaurantes da marca no Brasil. O serviço é feito via navegador, por meio de uma página dedicada criada pela Tagme. A seguir, você confere passo a passo como realizar o procedimento.
Primeiramente, você deve entrar na página virtual de reservas. Para isso, vá até o Instagram do Outback, acesse o link na bio e selecione “Faça uma reserva ou entre na lista de espera”.
Selecione a cidade e a unidade do Outback em que você quer fazer a reserva.
Dê um toque em “Fazer reserva de mesa”.
Você deve preencher informações sobre a reserva. São elas: dia, horário, disposição no salão e número de pessoas. Ao terminar, aperte “Continuar”.
Agora, será necessário fornecer quatro dados pessoais: nome, telefone, e-mail e data de nascimento. O gênero é opcional. Ao final, pressione “Reservar”.
Pronto! Um e-mail será enviado para confirmar a reserva de mesa no Outback. Ele conterá um QR Code, que deverá ser apresentado no balcão.
Na galeria, veja em capturas como reservar mesa no Outback de forma online. O tutorial foi realizado em um celular, mas é similar no computador.